Kiko Loureiro sem dúvida, é um dos principais nomes da guitarra no Brasil e no mundo, unindo musicalidade, técnica, melodia e carisma, deixou definitivamente o seu nome na história da guitarra com o Angra e principalmente pelo Megadeth, onde pediu um afastamento por tempo indeterminado para poder ficar com a família. Em sua carreira solo é que podemos perceber mais ainda a sua grandiosidade musical.
Uma entrada avassaladora, deixando o público em transe, logo de cara, “Overflow” foi a entrada perfeita, peso e progressivo juntos, “Reflective” foi na sequência e mantendo a pegada, seguiu mais uma,“Escaping”, após ela, Kiko, falou e comentou que não tocava aqui desde 2019, onde não chegou a promover o álbum “Open Source”, excelente trabalho lançado em 2020, que, por conta da pandemia, não chegou a fazer turnê. Anunciou “Vital Signs” que também faz parte de “Open Source”, seguiu com a fantástica “Conquer or Die” que ele gravou no Megadeth para o álbum “Dystopia” e que soou como alguma música de seu trabalho solo
Inspirado e extremamente feliz em estar em São Paulo, fez as famosas caras e bocas e uma performance impecável, junto com a banda, um time de músicos virtuosos e impecáveis. “No Gravity” seguiu para dar uma acalmada, linda balada do primeiro álbum, esse som sempre me passou um “feeling” bem Satriani.
Contou a história do álbum “No Gravity”,seu primeiro álbum solo, que surgiu entre as gravações do álbum “Temple of Shadows” do Angra, sendo músicas pensadas inicialmente para o álbum do Angra mas que foram ficando com cara de instrumentais.
Anunciou a música “Feijão de Corda”, e também contou a história da música e de como conheceu o irmão do Alceu Valença, ou pelo menos foi o que a pessoa disse, segundo ele.
Foi mais uma de “Open Source”, “Du Monde” encerrando o set, retornou logo na sequência com a intro de “Nothing to Say” do Angra e emendou com “Enfermo”. Foi um show curto e com gosto de quero mais, o público presente vibrou da primeira a última música.
Alguns momentos curiosos no show, desde a apresentação da banda no formato de quarteto, aos momentos de improviso dos músicos, até na volta para a “encore”, quando as palhetas do pedestal foram pegas pelos fãs e logo foram repostas e um fã mirim pediu uma palheta, e ele, claro, não teve como negar o pedido.
Banda:
Kiko Loureiro – Guitarra
Luiz Rodrigues – guitarra
Junior Braguinha – baixo
Luigi Paraventi – bateria
Setlist
- Overflow
- Reflective
- Escaping
- Vital Signs
- Dreamlike
- Pau-de-Arara
- Conquer or Die
- No Gravity
- Feijão de Corda
- Du Monde
Encore
- Intro Nothing to Say (Angra)
- Enfermo