Assumi uma bronca nova, atendi ao convite do meu amigo Iuri Cremo do Cultura em Peso para resenhar alguns discos, de surpresa conheci uma baita banda chamada Dysnomia e seu ótimo disco Anagnorisis, de cara percebo que o material tem uma qualidade “gringa”, um disco com conceito, utilizando como temática Mitologia, Ideologia e Literatura grega.
Agora falando da musicalidade, Anagnorisis é o segundo disco banda, me chama muito atenção a qualidade da gravação, se fosse dar uma nota daria 9,5, o 0,5 se dá por um detalhe e outro, mas releve o meu comentário e você escutará um ótimo disco.
Vocal com tempo, timbre e qualidade muito acima da média. Bateria altamente trampada, riffs muito bem elaborados, arranjos com tempo e respeitando a temática envolvida nas músicas. Timbres de guitarras diferenciados, em se tratando de duas guitarras é perceptível o timbre de cada uma. Uma gravação de Altíssimo nível!
Não tive acesso às letras, gostaria muito, pois gostaria de ver o uso da temática envolvida no disco diretamente nas letras, resenhei dentro do que escutei e consegui perceber.
Vejamos algumas músicas do disco e o que mais chama atenção nelas:
De largada tendo uma intro divertida e necessária em tempo de regras metálicas adoro ver bandas quebrando o paradgima. Ao começar a música já me chama atenção os andamentos conduzidos pela bateria.
Na música Vorax Chronos chama muita atenção o trabalho de bateria casado com o andamento dos riffs das cordas, uma ótima execução diga-se por sinal, a música que mais me chamou a atenção.
Na música The Fall Of Phaethon a linha de vocal e timbre dele me chamaram a atenção demais, muito bom, várias referências me vieram à cabeça.
Library of Babel, variação de vocal e guitarras, entre lances agudos e graves é interessante, digno de mestres do death metal. Muito interessante! Bastante elementos de Death Metal qualificado.
Prometheam, me traz um lance mais arrastadão, havia sentido falta desse andamento no álbum, porém vem a música me dando no meio. Inicío arrastadão e depois vem a pancadaria dando um andamento brilhante, fez eu trocar a opinião como preferida do disco.
Occam’s Razor – vocal, velocidade, linhas de guitarras e onde encontrei melhor as linhas de baixo na música.
Chego na última música, Sertões – achei que o clima da intro combinou com o clima do disco, tentanto dar uma diferenciada e quebrada na pancadaria que seguia até aqui, combinou com a temática das letras, muito boa música quando volta com a pancadaria, a mais diferente do disco, e na minha opinião como ouvinte: a melhor linha de solo de guitarra!