No dia 01 de fevereiro, o Isla Cultura e Gastronomia, localizado na cidade de Sorocaba–SP, recebeu o AOR & Power Night, produzido pelo Som do Darma, foi uma grande noite, com bandas de altíssima qualidade.
Um pouco antes das 19h, o Ego Absence abriu o festival empolgando todos os presentes com o seu power metal cheio de energia e força. A voz potente de Raphael Dantas, o peso da guitarra de Vandre Nascimento, a cozinha precisa no baixo de André Fernandes e da bateria de Augusto Bordini , iniciando o set com o som de abertura do álbum “Serpens Tongue”, de 2020.
No segundo som da noite eles mandaram um cover do Toto, com “Hold the Line”, numa versão bem pesada e densa.
Terceira, “Let it Burn”. Dedilhado bem anos 80, clima bacana, e explode em velocidade peso, seguido de cadência. Riff do canto muito bacana, peso e velocidade.
“Iam Free”, foi a quarta música a ser tocada, com uma intro de piano muito bonita, a sequência é peso com melodia cadenciados proporcionado um momento e climas sensacionais, um solo de guitarra e baixo fantásticos com arranjos de ótimo gosto.
O público seguiu curtindo e acompanhando música a música. “G.O.D.” – Quinta, uma paulada, batera dois bumbos e uma sequência mais marcada, retornando no canto a paulada, agitou bem a galera.
Momento de agradecimento de Raphael Dantas para todos os presente, com a casa praticamente lotada, apresentou a sexta música, “Colibri”, e a participação especial de Priscila Reimberg numa versão adaptada para a banda ao vivo tendo em vista que em estúdio possui orquestração e muitos arranjos, ficou uma grande versão ao vivo.
A faixa título do nome da banda para encerrar um show excepcional do Ego Absence.
A segunda banda a subir no palco foi a Dreamwild de Votorantim–SP, com o seu som calcado num Power Metal com influência de Hard Rock, iniciaram o show de maneira fantástica e emendaram com o segundo som, “Headbangers”, que possui uma intro que faz jus ao nome, muito solo fritado de guitarra, riff matador e bateria avassaladora.
Terceira música iniciou com um dedilhado e evoluindo de um riff matador de guitarra para dobras muito melódicas e bonitas. Os vocais de Márcio Rodrigues são de muita qualidade com muita melodia e punch.
O repertório foi agradando em cheio deixando a galera vidrada a cada nota, a cada compasso tocado.
Quinta música e uma entrada de guitarra power metal oitentista e que vai dando uma influência de hard no decorrer e a sessão de solos, dobras com uma batera muito criativa, baixo pulsante. A qualidade da banda com o repertório tocado é ótima.
“Sectors” já entra numa base quebrada e frenética, da lhe riff power metal mais um! Para não deixar o público parado sem bater cabeça, fantástica!
“Heroes of Life” é o penúltimo som, seguido de Warriors para encerrar de maneira magistral o set do Dream Wild.
Agora iremos para a penúltima banda da noite, Brave.
Estreando nova formação, abrindo com “Made for Me” em uma entrada avassaladora com direito até a fogos de artifício. Som lembrando com dois bumbos intensos e literalmente metralhados.
Segundo som, “The Oracle” faixa título do álbum, com uma guita power e instrumental brutal no canto, com um som muito pesado dentro do power metal, solos de guitarra de muito bom gosto e técnicos, com uma cozinha, baixo e batera bem marcados e metralhados.
Terceira música “Kill the Bastard” com um convidado especial no palco, fazendo a segunda guitarra, o Arthur, filho do baixista Ricardo Carbonero, foi numa energia incrível. Puro peso, só que mais cadenciado, é aquele riff bem para bater cabeça! A galera curtindo cada movimento e som da banda.
Seguindo, a quarta música de set, “Furnace” cara de power metal alemão, já mais anos 90. Também é um pouco mais cadenciada com relação às primeiras, mas a bateria é um rolo compressor igual, com mais um solo de guitarra ótimo e bem técnico.
Antes de anunciar o próximo som, Ricardo Carbonero, anuncia a nova formação da banda, dizendo ser um show muito especial. Seguem com “Freedom”, bem brutal e participação no vocal gutural de Arthur.
“Power in Battle” é a sétima, e uma música nova, “Our Place” é a oitava com uma intro no baixo com bateria. Última música, “Valhalla” para encerrar com chave de ouro e com aclamação total do público presente.
E para encerrar uma noite fantástica em Sorocaba, a banda Marenna, com o seu som na pegada AOR e uma musicalidade formidável.
A primeira foi “Voyager” e ja emendando com “Never Surrender”. O publicou ficou vidrado e contagiado com o som da banda, desde as primeiras notas.
Terceiro som foi “Pieces of Tomorrow”, é na linha daquele Hard dançante que não te faz ficar parado, a interação da banda e presença de palco fez o som ficar ainda mais empolgante.
“How Long” foi a quarta a ser tocada, após uma breve interação do vocalista Rod Marenna com o público, um som do último álbum também nos remetendo aquele Hard Rock dos anos 80, excelente!
Quinta, “Too Young” entrou marcada, dançante e um pouco cadenciada no canto com a guitarra soando notas longas até baixar o volume, pré-refrão prepara para um refrão bem animado com backing vocals em coro, guitarra melódica. O novo álbum, “Ten Years After”, Rod anunciou que é em homenagem aos 10 anos da banda, agradeceu a produção do evento, o Som do Darma da Susi e do Eliton Tomasi.
Seguiram com “Getting Higher”, novamente os refrões com backing vocals em coro, contagiante, música após música do repertório não tem como ficar parado.
Uma intro com teclado e vozes mais um petardo com um lindo solo de guitarra. Sétima musica, “Breaking the Chains”.
“Perfect Crime”, foi a oitava música do set. Rod apresentou a banda, e anunciou a última música da noite “Had Enough”, encerrando o seu set e o festival.
Um grande show do Marenna que mostrou a grande qualidade de sua música e dos músicos.
O evento foi ótimo, todas as bandas num padrão elevado de excelência, ótimos músicos e o público que ficou do início ao fim curtindo e agitando todas as bandas e que praticamente lotou a casa num fim de semana onde todo o estado de São Paulo sofreu com as chuvas. Que venha o próximo evento!