A expectativa era enorme para o show desse supergrupo formado por músicos que fizeram parte nos anos 80 do King Crimson e também Steve Vai, interpretando as músicas dessa década citada e mais clássicos dos anos 70 do King Crimson.

O Espaço Unimed foi lotando aos poucos de fãs de progressivo, prog rock, até que, passando um pouco das 22h, com casa cheia, O Beat subiu ao palco com um repertório impecável recheado de clássicos e viagens sonoras, texturas,  dissonâncias, guitarras sintetizadas, e tudo tocado com uma precisão cirúrgica,  deixando este redator que vos escreve em uma espécie de hipnose,  sem conseguir tirar os olhos do palco e num mundo hoje que prevalece telões de led no palco, o que se viu foi uma iluminação de palco impecável para músicos impecáveis com um verdadeiro arsenal sonoro de efeitos.

Com Adrian Belew (guitarra e voz), Tony Levin (baixo), ex-integrantes do King Crimson nos anos 80, mais Steve Vai (guitarra) e Danny Carey (bateria – Tool), fizeram a primeira parte do set abrindo com “Neurotica”, “Neal and Jack and Me”, “Heartbeat”, “Sartori in Tangier”, “Model Man”, “Dig Me”, “Man with an Open Heart”,com refrões em coro que fez a galera cantar junto e “Industry”.

Com “Lark’s Tongue in Aspic(partIII)”, Adrian Belew anunciou o fim do primeiro set e uma pausa de 20 min. Para o retorno. A banda saiu do palco muito aplaudida.

Após esse período,  aproximadamente,  retornaram com “Waiting Man” e “The Sheltering Sky”, com as percussões inciando com Danny e Adrian também se juntando. Tony Levin e Steve Vai entraram após um breve período. “Sleepless”, “Frame by Frame”, “Matte Kudasai”, “Elephant Talk”, “Three of a Perfect Pair” e “Indiscipline”, foram todas cantadas e aplaudidas.

O início da encore foi com “Parabéns” cantado junto público e  junto com um bolo, celebrando os 63 anos de Danny Carey, para, na sequência mandarem o clássico absouto  “Red” e os fãs cantando a melodia principal da música. O show foi encerrado com “Thela Hun Ginjeet”.

Um show perfeito, repertório, técnica, musicalidade e simpatia, onde cada membro sempre reagiu a agradeceu a cada gesto dos fãs, uma comunicação e troca de energia de banda/público e público/banda, sensacional!

Uma turnê que celebra uma período de uma das bandas mais emblemáticas e importantes do progressivo, que ao longo da sua carreira, com músicos da mais alta excelência e captaneada por Robert Fripp inovou e se reinventou década após década, sempre à frente de seu tempo.

Setlist:

Set 1

  1. Neurotica
  2. Neal and Jack and Me
  3. Heartbeat
  4. Sartori in Tangier
  5. Model Man
  6. Dig Me
  7. Man With an Open Heart
  8. Industry
  9. Larks’ Tongues in Aspic (Part III)

    Set 2

  10. Waiting Man
  11. The Sheltering Sky
  12. Sleepless
  13. Frame by Frame
  14. Matte Kudasai
  15. Elephant Talk
  16. Three of a Perfect Pair
  17. Indiscipline

Encore

18.Red
19.Thela Hun Ginjeet
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