Completando 1 ano, o Festival Rock Contra o Câncer é realizado na cidade de Sorocaba/SP, Brasil, onde o ingresso são doações de produtos que vão para instituições que tratam pacientes De câncer, doença essa que devasta tantas pessoas afetando também emocionalmente amigos e familiares dos pacientes. Contando sempre com aproximadamente 8 bandas, nesta edição de novembro foram as seguintes bandas autorais:
– Lightstrike – banda da cidade de São Paulo/SP que apresenta um Symphonic Power Metal com muita energia e qualidade, abriu a tarde com o som das bandas autorais, iniciaram com o set com um som com uma bateria rápida. A segunda música, “Hole in the Heart” , é mais cadenciada e tem um vídeoclipe lançado no Youtube, destaque para os arranjos de guitarra de Felipe Feitosa e para a vocalista Luanda Rolim que tem uma voz bem melódica.
Destaque também para um cover do Stryper para “To Hell With the Devil”. “Magic Drink”, que um Lyric Video foi a quinta música. O Lightstrike fez um set que empolgou a galera e preparou bem para as próximas bandas. A Formação da banda é: Luanda Rolim na voz, Felipe Feitosa na guitarra, Junior Costa no baixo, Diego Souza no teclado e André Castro na bateria.
– Mystical – Entrando com um som bem potente, pesado, com elementos de Symphonic, Power Metal e Ópera. Um set com guitarras clean mescladas com os drives, vocais clean masculinos com a uma voz lírica e aveludada de Priscila Monteiro. Belos solos de guitarra junto com o som todo que estava uma massa sonora bem pesada. Mesclaram alguns covers dentro da influência deles, junto com as autorais. Em “The Haunting”, um som de sintetizador, Rodrigo Peres na voz principal, uma base se guitarra empolgante e pesada, um final com um solo fantástico de André Panceri. “Light and Shadows” com um refrão bem doom, e riff principal ótimo, no meio, guitarras palhetadas e bateria com os dois bumbos, dueto de solos de guitarra muito bacana! Seguiram nessa pegada até o final do show. A formação da Mystical é a seguinte: Priscila Monteiro na voz, Rodrigo Peres na guitarra e voz, André Panceri na guitarra, Vitor Campos no baixo, Claudio Pereira no teclado e Flávia Siqueira na bateria.
– Loss – banda de Belo Horizonte/MG com um som com uma pegada Stoner com aquela sonoridade setentista que o estilo pede, um power trio entrosadíssimo, com guitarra e baixo fazendo riffs fantásticos. “Storm” é muito bacana e um vibe que faz a gente não ficar parado e agitar. E dá-lhe riffs e com pegada de Black Sabbath, “Ate quando”, letra em português muito bem encaixada. Palhetadas pesadas e marcadas bateria muito bem arranjada com todo o instrumental . Em “The Mirror”, mais uma entrada com a pegada Stoner , os solos na vibe pegada ótimas. Um riff no meio e pegada com feeling Baião, numa fusão muito bem encaixadas.
E mais um riff Sabbath fantástico, o mais bacana é quando o baixo faz essa linha e a guitarra só fazendo um base com pausas para seguir no solo. “In my mind”, mais rapida e guitarra com riff mais palhetado, Um show com uma vibe e uma energia sensacional. “Entre o Bem e o Mal” , sonzão. Finalizaram o show com um muito bacana. A formação da Loss é: Marcelo Machado na voz e no baixo, Adriano Avelar na guitarra e Teddy Almeida na bateria.
– Lipztick – Banda de Sorocaba/ SP que faz um Hard/ Heavy com pegada oitentista, letras em português e com muita energia. Mais um power trio nesta noite e a energia com que a banda se apresenta sempre contagia o público. Em sua formação, a Lipztick tem irmãos os gêmeos Willyn Lipz na batera, Phil Lipz guitarra e voz e Kerry Jack no baixo. Os três são muito performáticos, junto com o som da banda que tem aquela pegada selvagem do Guns´n´ Roses no Appetite for Destruction. Em “Noite Insana” foi a vez de Kerry Jack assumir a voz principal em uma música de sua autoria. “Estrela da Noite”, um som com uma entrada de riff na vibe Van Halen, um solo bem bacana. “Macabro Ritual” é a penúltima música, instrumental marcado e bem construído e sempre espaço para a performance dos integrantes da banda, solo de guitarra muito bom e fechando o set, tocaram “Insanidade Total”, mais um riff matador na entrada e solo bem na vibe Van Halen novamente com ligados, bends, harmônicos. O baterista Willyan Lipz tem um swing fantástico. Muito bom o show deles!
Foi um evento onde ótimas bandas se apresentaram com um objetivo nobre. Que ações como essa estejam sempre presentes e que cada vez mais pessoas possam ser ajudadas. Foi muito bom, parabéns a todos os envolvidos!
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