Foto de autoria do River Rock Festival

 

Antes de mais nada pedimos perdão pela imensa demora.

A resenha estava pronta com 5 dias após o evento, porem as fotografias foram feitas em parceria e nunca recebemos as imagens, o que tentamos sempre aguardar a chegada das mesmas. Já que nao temos as imagens, vai sem fotos mesmo, infelizmente.

 

Nos dias 06, 07 e 08 de Setembro de 2019 aconteceu mais uma edição do festival, que dessa vez contou com todas as bandas inéditas, que nunca haviam se apresentado por lá.

 

SEXTA

 

Na sexta chegamos por volta das 08:30 debaixo de muita chuva, montamos acampamento e aguardamos o início das bandas as 18 horas, durante todo esse período choveu sem parar, parecia que o dilúvio estava armado para os 3 dias, mas assim que o som começou a rolar, a chuva resolveu dar trégua, já anunciando um sábado ensolarado que viria no dia seguinte.

 

A banda de abertura do fest foi Anal Vomitation, conversei com algumas pessoas que nunca tinham ouvido e ficaram instigados com o nome, indo até a frente do palco para curtir os integrantes todos fantasiados e mandando muito no gore.

 

Outro destaque de sexta fica por conta do show do Ratos de Porão em power trio, visto que João Gordo ainda se recupera do quadro de pneumonia que teve recentemente. Foi um show muito técnico tocando o álbum Brasil na íntegra, mas claro que o público sentiu falta do João e de todo seu “carisma” pra chamar a galera pra frente.

 

Ainda como destaque de sexta tivemos a banda Anthares com seu Thrash Metal oitentista muito bem executado. As demais bandas do primeiro dia foram excepcionais também, fazendo da sexta chuvosa uma sexta de metal de boa qualidade.

 

SÁBADO

 

Amanhecemos o segundo dia com aquela ressaca consagrada, mas já ficando esperto por que sábado é o dia mais puxado do fest, logo com banda já de manhã.

 

Banho tomado e depois daquele pão com bolinho já tradicional do River, deu se início às apresentações das bandas.

 

Destaques de Sábado são vários começando pela Balboas Punch que é literalmente um saco na orelha, com uma pegada muito forte e rápida a banda agitou a galera no começo do dia. Logo mais a tarde sobe ao palco a banda do Rio Grande do Sul, Guepardo, com seu Hard Heavy Metal, banda muito bem ensaiada, todos vestidos no estilo Hard e mandaram ver nos rifs e agudos do vocal. Sinaya e Justabeli levaram a galera a frente do palco já adentrando a noite do segundo dia

 

Quem marcou a noite de sábado foi a Arandu Arakua de Brasília, onde as músicas são cantadas na língua tupi-guarani dentro de um death metal muito bem afiado e pesado, intercalando com momentos de vocal limpo feminino e sons indígenas.

 

Como atração principal do fest foi chamado a banda holandesa Legion of Dammed que também tocou no Setembro Negro em São Paulo. Fica aqui minha nota de repúdio a essa banda, que tirou uma foto no aeroporto na hora de sair do Brasil, imitando macacos. Tá na hora de começar a boicotar esse tipo de músico, não precisamos disso aqui, temos milhares de bandas boas dentro do nosso país, espero sinceramente que essa banda nunca mais pise em nosso solo.

 

DOMINGO

 

E chegou o domingo após termos amanhecido o sábado depois que as bandas acabaram, duas horas de sono, outro pão com bolinho e estávamos prontos para o terceiro e último dia do fest.

 

Lacrimae Tenebris foi a banda que chamou atenção pois foi a primeira apresentação durante o dia, trazendo até um pouco de melancolia ao triste domingo de fim de fest. Outro destaque ficou por conta da One Spoke de Floripa com suas canções cantadas em lírico de vocal feminino.

 

Resumo geral do River foi de muita lama, novas amizades e reencontros das velhas parcerias. Quero dar os parabéns para a equipe de limpeza que sempre manteve impecável todos os ambientes, inclusive os banheiros que é a parte mais usada. Mais um fest pra conta, e esse já no segundo ano com sede própria, vida longa ao River e a todos os festivais do planeta.

 

 

 

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