Fotos: Giovanni Maglia
Na onda de retornos que vêm reativando bandas dos anos 2000 para os impensáveis 2025, a Superguidis foi mais uma das catapultadas desse passado recente. Considerada uma das melhores e mais queridas de sua época, do Rio Grande do Sul para todo Brasil, o grupo, em formato power trio – com Andrio Makenzi – voz e guitarra – mais Diogo Macueidi no baixo e Marco Pecker na bateria – lotou o Bar Opinião no último dia 23 de março, com abertura dos contemporâneos da Stratopumas (abaixo), outra banda conhecida na cena roqueira sulista.
Formada por Paulo Germano (guitarra e voz), Thiago Peduzzi (voz e guitarra), Eduardo Vargas (baixo) e Fabrício Costa (bateria), o set list da Stratopumas incluiu (As dúvidas e o fim/ Feliz será/ Paranoia de Freud/ Graci e o seu charme/ Ana/ Melhor dia da sua vida/ Até a próxima/ Bem-vindo à América/ Alan Alegre/ Entre agosto e outubro/ Exorcismo/ Anormais). A banda teve um pequeno contratempo quando o baterista furou sem querer a pele do bumbo, o que gerou brincadeiras com os músicos. Segundo Paulo Germano, não era a primeira vez que acontecia, mas logo o show voltou ao normal.
Após uma apresentação intensa, emocionada e bem executada, a Stratopumas deixou o palco já sugerindo que o clima a seguir seria nostálgico para quem viveu os anos 2000 em Porto Alegre, ou os tempos de Orkut, como muitos se referem à época. Junto a bandas que reinavam na cena alternativa da Capital gaúcha, como Identidade, Pública, Os Cartolas e Fantomáticos, a Stratopumas sem dúvida abriu a noite para fã nenhum botar defeito.
O hiato dos independentes guaibenses da Superguidis durou mais de 13 anos, com certeza uma eternidade para os fãs que se aglomeraram no bar Opinião neste domingo. Eles voltaram à ativa graças ao selo paulista Balaclava Records, que trouxe a proposta de prensar em vinil o primeiro e cultuado álbum da banda, lançado no ano de 2006. Além do primeiro álbum homônimo, os caras têm outros dois discos oficiais lançados em sua carreira: A Amarga Sinfonia do Superstar (2007) e Superguidis 3 (2010).
Fazendo jus ao momento mágico que se queria criar naquela noite revivendo duas bandas que fazem parte do imaginário de quem foi (mais) jovem do que é atualmente, Andrio Makenzi, vocalista da Superguidis, subiu com sua banda ao palco pouco depois das 21h. Um espetáculo à parte que você acompanha pelas lentes de Giovanni Maglia.
Set da Superguidis
O raio que parta
Malevolosidade
O Tranquêra
Discos arranhados
O Véio Máximo
O Banana
O Manual de Instruções
Bolo de Casamento
Spiral Arco-Íris
Piercintagem
O Coraçãozinho
Visão além do alcance
Por Entre as Mãos
Ainda Sem Nome
Mais do que isso
As camisetas
A Exclamação
Parte boa
Mais Um Dia de Cão
Nunca Vou Saber
Casablanca
Os erros
Fã clube
Zefini
Riffs
Apenas leia
Não fosse o bom humor
Cartas Na Manga
Primeira Série
Lucina
O Banana