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De volta à vila de Barroselas para a tão aguardada edição de 2023 e não podia estar mais entusiasmada depois destes últimos anos de tormento!
O SWR é mais que um mero festival, é como “a reunião de familia anual”, mas aquela à qual nunca queremos faltar.

Publico | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

Nesta edição voltaram a ser usadas as pulseiras recarregáveis, que já tinham sido introduzidas em 2019, mas não foram usadas na edição anterior SWR Feast, tudo correu às mil maravilhas, e não houve qualquer problema com o sistema adoptado
Felizmente já não vamos chegar a casa com steels perdidos, por outro lado, não vamos também encontra-los mais pelo chão do recinto.
Toda a programação foi perfeita, nunca havendo atrasos.

Público | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

Infelizmente não pude estar presente no dia 0 (quinta-feira), mas não tenho dúvidas que a festa tenha começado da melhor forma a cargo de Nagasaki Sunrise, Hunted Scriptum, Pledge e Prayers of Sanity.

 

O pontapé inicial ficou a cargo dos Nuclear Warfare, no palco Arena.
A banda formada em 2001 tem-se mantido sempre em linha recta dentro do género, não inovando, típico Thrash Old School, pesado e rápido.
Ficamos com a sensação de que já ouvimos a mesma coisa antes, mas não quer dizer que não o façam bem, porque fazem.

Himura | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

De seguida tivemos a atuação dos espanhóis Himura, o recinto estava até bem composto tendo em conta a hora. A atuação do grupo foi repleta de energia, originando circle pits, uma optima adesão do público.

Krypto | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

Krypto foi a primeira banda a pisar o palco Abyss, a sua atuação não pareceu ser das mais ansiadas pelo público, que estava escasso comparativamente a outras bandas.
Foi no entanto extremamente dotada de atitude, principalmente por parte do vocalista.

Gallows Rites | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

De volta ao palco Arena, em substituição dos Necrobode que cancelaram toda a sua tour, actuaram os Gallows Rites.
Os temas da banda não carecem de velocidade nem malignidade!
Fãs de Sodom, esta banda é para vocês! Nome muito bem escolhido, uma promessa nacional.

Setlist
Intro 
Satanik Night
Witches Curse 
Gallows Rites
The Wolves Hunt Tonight
Unholy Sorcery
Blasphemer
Witchcraft and Necro Desecration

 

Amken | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

E foi a vez de Amken, o som extremamente limpo, com as guitarras em destaque. Deram fruto a mosh pits mais intensos pouco tempo depois do inicio do concerto, fantástico ver o público tão envolvido com a música.
As velocidades já são vertiginosas e quem estava na frente pôde sentir bem isso!
I Am The One que se seguiu deu ainda mais energia, principalmente pelo que todos vimos e recebemos do palco. Imparável e muito animado, os Amken não deixaram nada para trás, deram 110%.
Destaque para a intensidade e ímpeto da voz de Yannis.

Imperial Triumphant | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

Confesso que estava realmente curiosa e entusiasmada com a ideia de como seria a atuação de Imperial Triumphant, pela segunda vez no SWR. 
Três corpos esguios envoltos em mantos negros com máscaras de ouro radiantes. 
Um concerto experimental, com toques de jazz, quer a natureza vanguardista da sua música, como a performance, foi bem recebida pelo público ali presente.
Provaram de que são feitos, com uma atuação intensa e teatral.
Ao longo da apresentação, houveram pequenos intervalos com samples de piano e trompa, ajudando tudo a fluir. 

Graveyard | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

De volta ao Death Metal, os espanhóis Graveyard não se contiveram e trouxeram-nos uma atuação avassaladora.

Pig Destroyer | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

Pig Destroyer ocupam um espaço singular no metal extremo, totalmente em sintonia com o género. Músicas curtas e atitude indisciplinada.
Não há ninguém como eles, e as bandas que possam ser semelhantes ou aproximar-se em intensidade ou som, são influenciadas por eles.

Pig Destroyer | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

Destacam-se em qualquer público que envolva grindcore ou death metal, uma das verdadeiras bandas de destaque da cena do metal extremo do final dos anos 90 e início dos anos 2000.
Deu a sensação que terminou num piscar de olhos, parece sempre pouco, mas pude testemunhar um espetáculo verdadeiramente incrível, difícil não nos deixarmos levar.

Setlist
The Bug
Loathsome
Sis
The American’s Head
Dirty Knife
Scarlet Hourglass
Thumbsucker
Pretty in Casts
Thought Crime Spree
Rotten Yellow/Deathripper
Starbelly
Crippled Horses
Cheerleader Corpses
Scatology Homework
Trojan Whore
Strangled/Intimate Slavery/Mapplethorpe
Sheet Metal Girl
Piss Angel/Junkyard God

Profanatica | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

A atmosfera abismal surge lentamente ao som cadavérico das guitarras dos Profanatica, vestidos com togas com capuz e maquilhagem em preto e branco, o trio impõe-se de imediato pela postura, dando inicio ao ritual. 
Blasfémia e barbárie traduzidas num som desprovido de grandes variações em termos de ritmo e guitarra. 
Uma simplicidade que casa inevitavelmente com a dimensão, encenada por uma formação que, ainda que com limitações óbvias, expressa solidez. 
Ledney, em especial, está particularmente à vontade no papel de vocalista/baterista, devolvendo com os gritos infernais a carga satânica e não ”rouba a cena” aos restantes membros em palco.
O som não esteve no ponto, no entanto foi progredindo ao longo do espetáculo acabando da melhor forma.

Crisix | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

Toda a gente que já ouviu ou presenciou uma atuação dos catalães Crisix sabe que é sinónimo de festa rija.
“The World Needs Mosh” foi o tema escolhido para iniciar o concerto e desde o primeiro segundo que a atenção do publico presente foi captada a 100%.
Repletos de circle pits e crowdsurfing (fotografar este concerto não foi fácil, mas quem não gosta de desafios?)

Crisix | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

Durante o medley os membros da banda trocaram os papeis, assumindo outros instrumentos, ouvimos Metallica, Pantera e Anthrax.
Dos concertos mais épicos que vi hoje, ainda que a minha opinião seja suspeita, como grande fã da banda.

SETLIST
W.N.M. United
Macarena Mosh
Leech Breeder
Full HD
Brutal Gadget
Get Out of My Head
Medley (Hit the Lights / Walk / Antisocial)
G.M.M. (The Great Metal Motherfucker)
Bring ‘em to the Pit
Ultra Thrash

Vai-te Foder | Photo @ritafmota.photo – @culturaempeso

Vai-te Foder, uma referência no grind/crust nacional, ou como dizem os próprios, Motorcrust.
O dia fica marcado para a banda, não só pela atuação no SWR, mas também por ser a data de lançamento do seu disco “Cansado”.
Um concerto de extrema intensidade, com uma fantástica adesão por parte do público, que por sua vez, de cansado nada tinha.

 

FOTOS BANDAS DAY 1

 

FOTOS PUBLICO TODOS OS DIAS

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