“A “Plastic Man” traz um retrato do homem contemporâneo. Sua frieza, anestesia e
principalmente suas contradições. É como se estivéssemos nos transformando em seres apáticos e doentios, como se fôssemos de plástico. Sem sentimento. Sem vida.” .
De onde veio a inspiração para a composição da letra desta música, o novo single da banda, e qual o impacto que ela pode ter na sociedade nos dias atuais?
A inspiração veio da observação das mudanças drásticas na sociedade, na forma de viver cada detalhe. Como a tecnologia e o script de “homem x trabalho” conseguem interferir tanto nas nossas relações com o mundo.
Na letra, mas principalmente no clipe, nos inspiramos muito no filme “Requiem for a Dream”, que mostra a decadência de pessoas completamente diferentes frente às suas fraquezas e vícios.
“Madhouse” é o primeiro trabalho da banda, e marca um novo ciclo, antes banda Tributo focada em covers, e com este material passou a ser reconhecida definitivamente como uma banda autoral. O que muda na banda ter o disco na mão?
O ano de 2018 foi um divisor de águas para a banda se profissionalizar e se colocar como banda autoral. “Madhouse” é a consolidação de anos trabalhando na nossa identidade e nas nossas composições, e agora ele está disponível para o mundo inteiro ouvir (isso é libertador, rs).
Quais são as principais influências da banda, sejam literárias e musicais?
Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Queen, Deep Purple, The Beatles, Yes, Pink Floyd, Rival Sons, Muse
Música Clássica
Qual a fórmula da banda para criar sons com ar vintage numa roupagem moderna?
A estrutura das nossas composições seguem um padrão que se assemelha muito com as músicas do rock clássico dos anos 70: com riffs marcantes, solos de guitarra, introduções e codas. Essa estrutura tem perdido bastante espaço com as bandas atuais, por conta do mercado que pede músicas mais simples, curtas e com refrões marcantes que se repetem infinitas vezes.
Nosso diferencial é usar o que tem de melhor do passado estruturalmente e aplicar harmonias e timbres mais modernos, pesados e ousados.
Jogo rápido:
The Gard: Portal
Rock: Vital
São Paulo: Cimento
Brasil: Celeiro do Mundo
1 cd: A night at the Opera – Queen
1 livro: O mundo de Sofia
Qual a importância das mídias sociais hoje no relacionamento da banda com os fãs?
As mídias sociais são nossa conexão direta com os fãs. Eles nos ajudam dizendo o que é bom pra eles, o que não é, e já até escolheram a capa do nosso mais novo single “You Gotta Be My Girl”.
Quais são os projetos para o segundo semestre de 2019?
Estamos focados em lançar novos singles.
The Gard acredita que o rock ja se profissionalizou o suficiente?
As mudanças na forma de consumir música e o desgaste da indústria fonográfica colocou os músicos de forma geral em uma situação muito nova. Acredito que ainda não chegamos no auge desse momento, e que as pessoas estão no processo de se profissionalizarem e tornar mais prático o caminho para as bandas voltarem a ter carreiras sólidas.
Contatos:
Mensagem final:
Se você tem saudade do rock clássico dos anos 70, mas queria ouvir algo novo;
Se você curte Rock, curte música bem trabalhada, riffs com bastante pegada, solos de guitarra, abertura de vozes;
Escute a The Gard e acompanhe nossos próximos lançamentos.