Quem ouviu o álbum de estréia do As The Palaces Burn, “End’evour”, já resenhado por esse que resenha esse EP também, vai achar que estou chovendo no molhado, pois essa excelente banda de Criciúma, Santa Catarina, sabe bem o que está fazendo e, aos poucos vai se soltando mais, mostrando um pouco mais sua cara sem se prender a modismos e clichês, tão fácil de se ver pro aí no meio Metal, aliás, no meio dessa quarentena, onde vemos muitas bandas aguardarem para ver o que acontece, os caras estão em plena produção e não se importam nem um pouco com os protocolos da quarentena (não digo em termos de segurança, óbvio que devem se cuidar porque ninguém é louco), mas de parar e esperar para ver o que acontece. Os caras literalmente estão de quarentena dentro do estúdio, produzindo, gravando, ensaiando, apostando que no final disso tudo os frutos desse trabalho vai lhes render algo, e vou te dizer, como já disse anteriormente, os caras vieram para arregaçar tudo.
O EP “All the Evil”, que estará disponível em todas as plataformas digitais nesse dia 28 de Setembro, foi produzido por As The Palaces Burn no Estúdio IMGN (Criciúma/SC), sendo mixado e masterizado por Adair Daufembach (Tony MacAlpine, Hibria, Project 46, Semblant, Angra, Hangar e vários outros) e teve a arte da capa assinada por Marcelo Vasco (Slayer, Kreator, entre outros). O EP conta com duas faixas inéditas, além de um tributo ao grupo norte- americano Savatage, com a faixa “Hall Of The Mountain
King”.
All The Evil começa técnica, um Metal pesado e na cara (como deve ser), porrada, a cozinha cada vez mais sincronizada (aliás já havia elogiado eles) com uma pegada Death Metal no meio, as linhas de vocal aliás também são ótimas, Alyson está muito a vontade para cantar, as variações do vocal são um grande destaque ora guturais, ora bem limpos, harmônicos, assim como o andamento da música, cheia de variações, muito técnica, um ótimo solo de guitarra, uma grande surpresa, porque dá pra sentir a grande evolução dos caras, na sequência Nothing Last Forever, começa pesada e bota peso nisso, cada baquetada que o Gilson dá é uma marretada na orelha, destaques para as guitarras do mestre Diego Bittencourt, parece que a música foi feita prá ele se destacar, as guitarras dessa música são poderosas, cheia de variações, um belo presente aos fãs da bandas, agora, pensa numa banda que sabe fazer um cover com propriedade, achou, os caras fazem uma releitura da Hall of the Montain do grande Savatage com uma segurança ímpar trazendo uma sonoridade animal e fecha com grande estilo esse grande EP.
Continuem nos trazendo mais sons, As The Palaces Burn veio para figurar entre as grandes e como eu disse no começo da resenha, se tiver que falar mais sobre essa excelente banda estaria chovendo no molhado!! Nota 9,5
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