Apesar de ser uma banda nova no cenário Metal Nacional (a banda foi formada em 2018), As the Palaces Burn já começou a trilhar seu caminho com grande excelência, a prova disso está nesse disco que apresento, o primeiro dessa grande banda de Heavy Metal Catarinense, que já abriu várias portas após o lançamento do mesmo.
A banda conta com músicos experientes do cenário Catarinense e conta com Alyson Garcia (vocal), Diego Bittencourt (guitarra), André Schneider (baixo) e Gilson Naspolini (bateria), um time de peso e que já mostram prá que vieram nesse disco. Desde a pré produção, até a gravação foram minunciosamente estudados pela banda, que já havia lançado dois singles, que também fazem parte desse disco, e fizeram uma ótima estratégia para o lançamento que já está disponível em todas as redes sociais. a banda inclusive faz parte da coletânea Roadie Metal Vol.14 com a música Arcanum, que também é a música do vídeo clipe oficial da banda. O disco foi lançado pela gravadora gaúcha True Metal Records.
Quando peguei essa resenha logo de cara pensei no terceiro disco da banda Americana Lamb of God, homônimo ao nome da banda, mas ao escutar o primeiro acorde já perdi toda essa referência, nada contra o Lamb of God, por favor, mas fica aquele pensamento de referência na mente. O disco começa com uma introdução Ritus Pacis, bem apoteótica, assim como as letras das músicas seguem essa linha, como se o fim do mudo estivesse acontecendo, L.E.O.H. começa esse disco com uma pegada bem New Metal, guitarras com afinação baixa, vocal rasgado, as vezes gutural, que se destaca pela sua capacidade de ir aos extremos com grande maestria, ótima música para começar um disco, já fala de cara o que a banda quer mostrar, The Devil´s Hand segue com um começo destruidor e cai a cadência no meio, muito legal essa capacidade da banda de navegar por oscilações rítmicas diferentes, as vezes bruto, as vezes harmônico, por vezes rápidos, outras vezes pesado, essa música foi a do primeiro single da banda, segue-se com Gonna be Fall, que se destaca pelas guitarras de Diego Bittencourt, ótimo solo, e ótima fluência harmônica, I Tried, pesada, a cozinha dá um show a parte nessa música, muito consistente, muito bem ensaiado, bumbos fritando, The Absense é uma música absurdamente pesada, densa, será que o nome é pela ausência do vocal? (brincadeira do editor) cara dá um toque sombrio no meio disco, clima que continua com a ótima The Passage, um piano que segue uma base pesada e serve como ponte para a grande aposta da banda, a música Arcanum, que é a música do clipe deles, e não é por menos, essa música tem bem a cara da banda, o clipe foi gravado pela Foogy Filmes (São Paulo), Incarnate tem um riff muito legal logo de cara, a música empolga do começo ao fim, isso nos shows deve abrir uma roda violenta e ainda tem um solo incrível de guitarra, minha preferida desse grande disco, Face Your Hell já encanta logo de cara com um riff bem Pantera, essa música tem uma levada bem legal, aí entra um piano bem sinistro e Turns to Black, que é a última autoral do disco , pegada bem Heavy Metal. Agora fica impossível não destacar o ótimo cover de Abigail que fecha o disco com chave de ouro, cover muito bem executado e que é um grande presente aos fãs da banda.
Finalizando minha resenha, posso garantir que se esses caras mantiverem esse profissionalismo, essa pegada e esse foco, logo deixarão de ser uma grande promessa e serem uma realidade, o caminho está traçado, espero trombá-los na estrada um dia!!! Nota do editor: 9,5
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