Entrevista com” Tomy C” da banda Bastardos Thrash da Argentina.

 

1- Bom, é um prazer entrevistar uma banda tão boa. Vocês fazem um thrash metal old school e que destroem os ouvidos, mas podem nos dizer como tudo começou?

Todo partio de la idea conjunta entre “Tommy-D”( Guitarrista ) y “El pendejo” (Voz y Bajo) de armar algo rapido y agresivo. Inmediatamente con la idea establecida decidimos incorporar a “Tommy-C”( Baterista ).Nos juntamos a hablar los 3 y ahí se pulieron nuestras ideas, decidimos hacer ruido y salir a tocar por todos lados. Así fue como empezó todo se podría decir.

Tudo começou com a idéia conjunta de  “Tommy D” (guitarrista) e “El pendejo” (vocal e baixo) para montar algo rápido e agressivo. Imediatamente com a idéia firmada decidimos incorporar a  “Tommy-C” (baterista). Nós nos reunimos para discutir os 3 e não foram polidas nossas idéias, decidimos sair e fazer barulho em toda parte. É assim que pode-se dizer que tudo começou.

2 – KM 24 foi o primeiro trabalho lançado. Mas isso aconteceu com apenas quatro meses de banda.
Diga-me como foi a resposta da cena local a este lançamento tão rápido?

Honestamente nos apoiaram muito, tanto bandas amigas com quem partilhamos cenário (prozak, carneross, tenebre, malditos, entre muitas outras bandas boas), como as pessoas que tendem a ir a shows juntos, ou o que seja, pessoal da cena. Gostaram das musicas  e novas pessoas começaram a chegar. É claro que o movimento está a crescer bastante.

3 – Que boas experiências retornaram nas malas  à Argentina na turnê sul-americana que vocês fizeram? Como foi na Bolívia e no Peru?

Verdade que ir para outro país para tocar sua música, aprender sobre outras culturas, compartilhando o mesmo .. tudo tem um valor inestimável. Tivemos excelentes momentos, conhecemos  pessoas ótimas, pessoas de confiança que realmente importa e apóia o movimento underground e não te deixam deitado na rua. Nós compartilhamos muitas bebedeiras lá na Bolívia e no Peru. Um novo fígado por favor!
Nós aprendemos muito e esperamos voltar à Bolívia em Maio de 2013.

4 – Quais são as influências musicais?

Um pouco de tudo, os gostos são variados dentro de cada membro. Ouvimos de punk, hardcore, ao death metal, grindcore, muito thrash acima de  tudo. Não só isso, nós também ouvimos blues, rock .. é variado. Há muitas coisas boas na música.

5 – Oque vocês falam nas letras?

Situações vivenciadas em performances de rua. Atos que nos incomodam, que produzem injustiça. A terra e sua exploração …

6 – No ano passado, veio a excelente demo “Descraneados en las Calles”, teve muitos shows para o lançamento desta demo?

Sim, tanto aqui em Buenos Aires, como a turnê que tivemos na Bolívia e no Peru. Após a turnê, continuamos tocando com bandas amigas. Tivemos a oportunidade de ir tocar em Tandil, Buenos Aires, Rosario, estado de Santa Fé. Uma sequência de 30 shows.

7- Juego rápido: acá nos cagamos a trompadas porque no todos pensamos igual. EL batero responde:

4 bandas nacionais: Pappo, Carneross, Malditos y Riff
4 bandas internacionais: black sabbath, sepultura (Até o Arise), metallica, violence.
1 cd: master of reality, black sabbath
1 livro: A biografía de pappo
familia: Nossos amigos.
Argentina: Terra bonita.
Cristina y Nestor: Dois ladrões !!
Politica: Merda.
Thrash metal: Do berço ao caixão.
Bastardos: Bando de bêbados.

8 – O metal argentino não é bem conhecido no Brasil, mas tem muitas bandas boas, oque se deve fazer para que a música Argentina chegue a toda  América do Sul cada vez mais e mais forte?

Na minha opinião, o Brasil está muito acima de nós se for falar sobre música. Nós temos que aprender muito, sempre estiveram um passo à frente. Eu gosto e admiro tantas bandas do Brasil (Ratos de Porão, sepultura, massacre, korzus, e bandas que estão aderindo agora, como violator, bywar, blasthrash, muitas bandas!)
Em última análise, nós precisamos organizar e nunca deixar de caminhar ..

9 – Quais são os principais shows  na Argentina, quando se trata de metal?

Apoiamos as bandas da cena underground. Bandas independentes e auto-gestionadas.

10 – Pode nos dizer quais bandas argentinas destacaria hoje??

Carneross é a melhor banda de thrash que eu ja ouvi ate hoje. Malditos são incríveis tambem, ótimo pessoal.

11- Qual é a formação atual?

Atualmente a banda incorporou um baixista, agora somos 4.

12 – Objetivos para 2013?
Principalmente gravarmos nosso primeiro CD. Em seguida, vem a Bolívia e o Brasil. Espero que também possamos incorporar o Peru, queremos organizar uma excursão ao Peru, 20 dias, oito cidades.

13- Argentina ja foia aa maior economia da america do sul por añns, e hoje vive uma una crise que nao se termina. É culpa do povo, dos politicos, de todos?

Cada povo te o governo que  merece.

15- São contra todo o tipo de religião?

Despois de tres mil anos nada mudou. A religião é uma merda.

16- Contatos:

www.bastardosthrash.com.ar

17- Mensagem:

Obrigado por nos dar este espaço e  um grande abraço para todo o Brasil. Terras irmãs!
Saudações para os caras do sul.

Facebook - Comente, participe. Lembre-se você é responsável pelo que diz.
Artigo anteriorRevolta dos coletivos (Busão) – Natal/RN
Artigo seguinteFacada: Entrevista sobre sua história
Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!