A banda formada em 2014 em Uberaba, Minas Gerais usa a música como ferramenta poderosa para abordar questões raciais, sociais e politicas. A abordagem contundente e com letras diretas e incisiva, a Black Pantera, banda formada por Charles Gama (vocal e guitarra), Chaene da Gama (Baixo) e Rodrigo ‘Pancho”Augusto (bateria) se firma a cada dia como umas das bandas relevantes do cenário musical atual. Com suas influências que vão desde o thrash metal e hardocore punk, a banda cria uma sonoridade única e distinta de qualquer banda do gênero.

A banda que sempre chamou a atenção com suas apresentações enérgicas e presença de palco marcante, leva sua abordagem critica a sério. O seu álbum de estreia “Black Pantera” em 2015 foi tão bem recebido pela crítica e pelo fãs que levaram todos a loucura com suas letras que abordaram temas como violência policial, e a desigualdade social em um álbum que estabeleceu um padrão alto a ser superado no cenário musical e ainda mais, deu início a sua fama internacional, trazendo vários prêmios por sua contribuição na música brasileira.

A banda que sempre está engajada com as causas, passam por certas situações desagradáveis também, como abordagem policiais sem necessidades e que nós negros sabemos bem o porquê, mesmo tendo outras pessoas no mesmo local, sempre tentam achar certas irregularidades que não existem.

Em 2020 a banda lançou a música “I Can’t Breathe”, sobre o assassinato de George Floyd nos EUA, a canção também protesta contra outros casos de abusos e brutalidade policial. Ainda em 2020 lançaram o EP Capítulo Negro, com a participação de Jorge Aragão, “Todo Camburão Tem um Pouco de Navio Negreiro” e “A Carne”, do farofa Carioca que particularmente eu amo.

Em maio desse ano eles lançam a pedrada que é o single “Tradução” que faz parte do quarto álbum da banda Perpétuo, com uma capa para lá de emblemática inspirada na organização revolucionário urbana Panteras Negras em frente ao tribunal no ano 1968.

Black Pantera é uma das atrações mais aguardadas da noite do dia 15 de setembro no palco Sunset do Rock in Rio, levando todo o seu movimento revolucionário para a cidade do rock, mostrando que só está apenas começando a ecoar toda a sua resistência e luta contra qualquer forma de preconceito racial ou social e estabelecendo sua força indomável no cenário musical brasileiro, mostrando que não só está aqui para entreter mais sim para confrontar, desafiar e se necessário destruir as estruturas que perpetuam a discriminação e a desigualdade. Prontos para atacar daqueles que pensam em oprimir e silenciar.

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