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…Nesta orbe que regurgita tudo o que um dia Vislumbramos assentar.

 

 

O animo desistiu do suspiro que lhe mantinha proeminente.

Acizentava-se o lívido que tomava o páramo

Que tivera outrora  sido cerúleo…

Ouviu-se estrilos estralados e eivados

Palpebras encarnadas e tomadas de uma fúria colossal

Findava-se o teor de um transcurso penoso

Sofrido, lamentado, custoso de velar.

Não convinha na pena a tinta, pois fez-se então

Sangrar folhas de chancelas ranhidas

Por essencias imperiosas.

Fez-se ruir o arvoredo num cantico melífluo

E as camirangas sobrepostas aos batéis

Despediam-se as crias dos generantes

Desonravam soldados, tais comandantes norteados

Por uma soada enclausurada que ninguem viu ou vê.

A prece que entoa é um gemido vultuoso

Envolvido por uma inanidade depravada

Que ao fim de tal azo, não tem valia.

Sem égide ou evasão

Curvamo-nos ao declínio

Tomados por uma flama diligente

Vertendo toda tirania e prepotencia

Que um dia tivemos ao reputar nossa perenidade

Nesta orbe que regurgita tudo o que um dia

Vislumbramos assentar.

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