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Mais um ano de muito Underground na Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho – Santa Catarina.

Aconteceu entre os dias 30/11 a  2/12 de 2018 o Festival Maniacs Metal Meeting, um dos três maiores eventos catarinenses de Camping voltados ao Underground, e considerado um dos maiores do Brasil.

Mais uma grande possibilidade de confraternização da cena no Sul, festas, shows, rever amigos, conhecer pessoas novas e ver bandas que a muito se esperava, e se surpreender com grupos que ainda não tinham visto ao vivo.  E claro, reconciliar com amigos pelos problemas (Políticos) em 2018 (?) .

Um ambiente agradável, nenhuma confusão registrada entre o público, uma verdadeira confraternização.

A chuva foi intensa na tarde da sexta, mas ela deu trégua e surpreendeu até mesmo a previsão do tempo que indicava água forte nos três dias, o sol se fez presente. Terá sido Thor que fechou as comportas lá de cima para o evento rolar sem problemas? HAHAHA.

Na chegada do evento, o princípio da agilidade, todos bem atendidos e pulseiras liberadas no menor espaço de tempo possível.

No palco, muitas demonstrações de várias bandas contra o presidenciável eleito, destaque para o Facada que teve a maior das expressões neste sentido, James vocalista do grupo realizou discurso amplamente aplaudido e tocou com um boné do MST.

Com uma estrutura invejável a Fazenda Evaristo oferece todos os anos muito conforto ao público headbanger, lagoa, cachoeiras, área de camping muito arborizada, pontos de energia espalhados por toda a área, tirolesa, chalés e uma infinidade de opções.

(https://www.fazendaevaristo.com.br/ ) confira toda a estrutura aqui.

Alimentação não ficou para trás, as opções de comida e bebida estiveram sempre atendendo o pessoal dentro do esperado e isso foi excelente.  Havia opções variadas para todos os gostos dentre carnívoros e vegetarianos, e claro boas opções para quem ama a degustação do velho amigo, o álcool.

As pulseiras eletrônicas chipadas agilizavam o atendimento, e nunca pode se observar um alargue das filas, ponto positivo para a agilidade. Bastava carregar os créditos na pulseira e seu dia ficava mais rápido.

Uma produção desta magnitude realizada por uma maioria de mulheres na equipe é prova indiscutível que capacidade está no intelecto.

Houve sim falhas, o que é natural na grandeza do evento surgirem imprevistos e isto não significa que é uma falta de preparo ou desleixo, fica aqui a sugestão para que a área de imprensa não fique próxima ao palco como esteve este ano, dificultou bastante o trabalho dos colegas que realizavam a cobertura e suas respectivas matérias, esta proximidade atrapalhou a captação do áudio, talvez uma tenda um pouco mais distante resolveria o problema.

A banda Holocausto foi ausência sentida no evento, num imbróglio entre Latam e Banda, o grupo ficou sem passagens. A companhia área cancelou o vôo e não conseguiu dar uma solução para a banda se apresentar.

Willba do Rock Dissidente foi figura destaque durante todo o festival, o mestre de cerimônias interagiu bem com o público e por momentos fazia todos rirem, é isso que se espera de um evento.

A corrente do Underground deve girar para um mesmo lado, galgado no respeito, na atitude, no direito das escolhas, nunca ultrapassando o limite de cada um, num nicho que sofre tanto preconceito de quem é de fora, se dividir causando segregação é no mínimo falta de bom senso.  Que eventos sejam assim, mais respeito entre as pessoas, menos preconceito, menos atitude desprezíveis.

Houve o relato por parte da produção, mas não pudemos confirmar o nome das bandas envolvidas, porém houve atos de machismo e princípio de confusão com parte da produção (Feminina) do evento, repudiamos toda e qualquer forma de falta de respeito com qualquer pessoa, e atos de machismo dentro do Underground devem ser repudiados na mais alta concepção. O diálogo é a melhor forma de resolver os problemas, e a educação nunca será demasiada.

Desejamos parabenizar as meninas a frente da produção, as gêmeas Laura e Liziane Castegnaro, Steph Ciciliatti (No comando da Imprensa) e Marcele Faret. E claro também todos aqueles que estiveram no background trabalhando os três dias, assim como amigo Igor Thiesen e o grande guerreiro Paulo.

O evento foi marcado por uma produção que teve uma bela igualdade de gênero, exarcebando que direitos e deveres devem ser iguais, ninguém está acima ou adiante de ninguém pelo sexo, e foi bonito de se ver.

O Cultura em Peso pede esse espaço no mundo há muito tempo, temos muitas mulheres na nossa equipe e isso é um grande orgulho, vocês são demais.

Iúri Cremo.

 

 

Vamos aos shows:

 

Sexta Feira: 30/11/18

 

VERBAL ATTACK

A abertura oficial das bandas no MMM 2018 já começa com a Verbal Attack, vindos diretamente de Jaraguá do Sul, trazendo seu Crossover/Thrash autoral.

Público já se fazia presente no festival e aguardavam ansiosos pelo início dos shows as 19:00 hrs.

O repertório se inicia com Crimes sem perdão; Fim da espécie humana; Animal irracional; Guerra civil; Manipulados; Sua guerra; Ano de eleição; Milícias armadas; O fim e por fim Verbal Attack encerrando a grande apresentação dessa banda que já é conhecida pela galera.

O Povo já se entusiasmou com o álcool desde cedo e na hora do show já estavam “no ponto” para agitar e fazer vários mosh’s.

Verbal Attack é uma banda que agita em suas apresentações e aguardamos que em breve possamos rever esse grande show.

Jonathan Dino

FLAGELADOR (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

Flagelador

Banda de Thrash/Speed Metal oriundos de Niterói/RJ, já conhecida do público foi um show muito aguardado na sexta.

Segunda apresentação da noite se inicia com grandes porradas sonoras como “Terror Pós Atômico” que teve excelente recepção do público.

Velocidade, técnica e agressividade marcaram do início ao fim todas as músicas tocadas, quem ainda não conhecia teve o prazer de ouvir essa banda que tem inúmeros discos lançados desde 2001. Excelente qualidade dos músicos, pudemos ver um show muito técnico e sem erros que agitou o público presente.

Jonathan Dino

DOMINUS PRAELII (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

Dominus Praelli

E o clássico do Heavy Metal também se fez presente no MMM, com a banda de Londrina que se iniciou em 1999.

Galera já muito empolgada se fez presente na grade a frente do palco e bateu cabelo junto com a banda. Show muito bem executado e uma grande surpresa para quem ainda não conhecia. No hino “Saga of Killing Riders” houve grande repercussão. Vale muito a pena ver o trabalho deles e escutar mais afundo as canções muito bem-feitas.

Jonathan Dino

VELHO (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

Velho

Oriundos de Duque de Caxias – Rio de Janeiro, Velho, era uma das mais aguardadas na sexta feira.

Com sua áurea negra e muito bem estereotipados, trouxeram seu Black Metal Old School, com muita essência e personalidade, Cru, violento, técnico dentro do proposto tocaram hinos como “Sob o Maldito Verão do Sul”. A movimentação nas redes sociais para ver o grupo, o número de camisetas da banda estampadas nos bangers faziam jus, os “velhos” mandaram um dos melhores shows da Sexta Feira, caótico como deve ser, foi um dos picos do Festival.

Jonathan Dino

REBAELLIUN (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

Rebaelliun

Cheguei justamente no show da banda Rebaellium, um dos grandes nomes nacionais do Death Metal.

Por vezes comparados a lendária e gigante Krisiun, o grupo teve sensível baixa com o falecimento de Fabiano Penna, algo que é impossível não sentir.  O grupo continuou na ativa e continua com a munição carregada, talvez em honra de seu ex (e Eterno) membro.

Peso descomunal e presença de palco indiscutíveis deixaram todos agitados, rodas abertas, cabeças girando dissiparam qualquer ar de tristeza, Fabiano continua sendo honrado!

Numa mescla de trabalhos antigos com o seu mais recente lançamento, o soco seco e certeiro “The Hell’s Decrees”.

Rebaellium esteve entre os shows mais comentados da Sexta Feira, com críticas muito positivas.

Iúri Cremo

7 PELES (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

7 PELES

A cruz invertida pegando fogo do lado de fora do galpão anunciava o começo da apresentação do 7 Peles.

Um som Dark/Black Metal mas não muito definido, deixou todos curiosos pelo show. O mistério das máscaras também instigou ao público que estava em grande número a frente do palco.

As 7 palavras que compõe o evangelho da banda são: YEHUDHAH ISH QERIOTH; ECCE HOMO; ABADDON; HAR MEGGIO; HEYLEL; A LEI DO 7 e QAYIN, foram executadas nessa ordem, mas no debut álbum que está sendo finalizado, não será nessa ordem, mas na cerimônia do MMM foi assim executado.

Show muito bem feito que deixa o público vidrado e curtindo muito a sonoridade tanto quanto peculiar da banda, que apresenta um estilo próprio e único, diferenciando das demais do gênero.

Aguardamos pela próxima cerimônia e desejamos sucesso ao 7 Peles.

Jonathan Dino

STILL LIFE (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

STILL LIFE

Uma das lendas do metal catarinense se reúne mais uma vez no palco do MMM.

Com uma longa carreira e com vários sucessos marcados o show se inicia com: Hellcome; Downtrodden; Discovery of Metal; Metal flame heart; Silent Hill; Destination somewhere e encerrando com grande estilo com a música Still Life.

A banda estava usando o nome de Still Life Remains, pois só havia o Giu que permaneceu na formação, com a volta da formação original da banda, voltaram a usar Still Life.

Sonoridade perfeita e muita técnica pode ser notada na apresentação, que mesmo com longos anos afastados a banda mostrou que nunca perderam o entrosamento e a habilidade para tocar juntos. Fica o nosso pedido para que a Still Life continue se apresentando com a formação original. Longa vida e sucesso sempre.

Jonathan Dino

LACRIMAE TENEBRIS (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

Lacrimae Tenebris

Para fechar a primeira noite de shows do MMM 2018, nada melhor do que uma doomzeira antes de dormir (ou beber até amanhecer o dia). E os responsáveis por tal ato foram o trio da LACRIMAE TENEBRIS, de Curitiba – PR.

Mesmo sendo uma banda nova (formada em 2017), pode-se dizer que já é bem conhecida na cena e nota-se que tem muita qualidade. Tanto é que tinha uma galera lá vendo os caras tocar, considerando o horário do show. Sendo assim, o trio doom mostrou o seu melhor tocando Escória (INTRO), Casa de Espelhos, In Solitude, Ubir Est Tristis, Blow Your Trumphets Gabriel (BEHEMOTH) e finalizaram com Lacrima.

Vanessa Boettcher

Sábado 01/12/12

GRIMPHA (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

Grimpha

Um dos nomes bem comentados no River Rock 2018, também dilacerou ódio em forma de Death Metal no palco do #MMM18. Os veteranos do Grimpha abriram o dia de metal no sábado. Old School curto e grosso, mas se engana quem pensa ser reto e sem variações.

Grimpha tocou canções do EP “Induced Hate”, arma letal que os curitibanos trouxeram debaixo do braço, destaque para Doctrine of Thorns que traz a revigorante imagem dos anos 80 e te faz viajar na nostalgia.

Iúri Cremo

ESKRÖTA (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

ESKRÖTA

Um dos shows mais aguardados dessa edição, o trio feminino mostrou a que veio.

Com letras em português a banda de Crossover/Thrash demonstrou com suas letras o quanto a mulher é descriminada e sofre na sociedade de hoje. Empoderamento feminino e direitos iguais são aclamados nas letras das músicas.

O set list foi composto por: Desumana ação; Episiotomia; Bife do inferno; Crime hediondo; Executável; Burn the poor e por fim Mulheres.

Acompanhe um trecho da música Mulheres: “Ninguém me representa, não sou obrigada e machista não passa, Eskröta Antifascista mostrando que lugar de mulher é no metal sim, aliás, lugar de mulher é onde ela quiser.”

Vida longa a banda e continuem representando muito bem a cena, foi um excelente show.

Jonathan Dino

CROTCHROT (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

CROTCHROT

O grupo que toca uma das vertentes do Grind. Eles tocam Gore Grind, que é caracterizado por dissonâncias sonoras diferentes do Grind core tradicional, tratando de temas diversos como doenças, sexo ou sobre violência de forma explícita.

Fizeram um show surreal e divertido ao mesmo tempo, com seus membros num êxtase sensacional, quem não conhecia Gore Grind, passou a apreciar!

Iúri Cremo

 

Symmetrya

Vindo de Joinville – SC, a banda SYMMETRYA subiu no palco trazendo Heavy Metal de muita qualidade para o público. O som da banda tem fortes influências de Power Metal e tem também uma pegada hard rock. Divulgando e tocando a maioria das músicas do novo disco Beyond the Darkness, a banda Symmetrya fez um excelente show no Maniacs.

O set seguiu assim: Recipe for Disaster, Rose the Hat, Dying hard/Warriors of the World/Heaven and Hell, Harvester of Dreams, Something in the Mist, Seeds of Suicide.

Vanessa Boettcher

ROT (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

Rot

Desmistificando que Grind core é só barulho desenfreado e sem técnica, Rot trouxe seu grind core brutal, técnico e violento ao palco do #MMM18.

A sincronia entre cozinha e sala foi determinanteentre todos petardos, grind muito bem executado, “DROWNED IN RESTRICTIONS” “ANOTHER KIND OF PRISON” e “STONE COLD WALLS”  foram destaques dentre a apresentação exarcebada de destreza dos músicos que contou ainda com outras incríveis 25 porradas sonora um verdadeiro terrorismo para ouvidos delicados , entre metrancas, blasts beats e quebras de ritmos que deixavam sua apresentação mais prazerosa e insana ao mesmo tempo.

Foi um show destruidor como toda banda extrema deve apresentar.

Iúri Cremo

PARADISE IN FLAMES (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

PARADISE IN FLAMES

Peso e melodia nas canções executadas, muito bem ensaiado e com nível técnico altíssimo.

A apresentação contou com nove músicas que tiveram início com Hells now, seguida de Everlasting scars; I’m shure your goods have seen this before; The devil from the sky; Its all wrong; Epilougue; Has never seen a world without war; World is sickness e por fim The tepes.

Paradise in Flames mostrou toda sua qualidade técnica, deixando impressionados o público que estava a frente do palco e com vários comentários para uma futura apresentação em um próximo festival, galera curtiu e agitou bastante no show.

Jonathan Dino

CEMITÉRIO (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

Cemitério

Quem curte uns filmes de terror, com certeza estava doido pra ver a CEMITÉRIO tocar. A banda veio de São Paulo trazendo suas letras baseadas em temas de filmes de terror tocadas no estilo Death Metal. Beeeem legal! O público fez altas rodas no show e curtiu bastante.

No setlist estavam as músicas A Volta dos Mortos Vivos, A Vingança de Cropsy, Quadrilha de Sádicos, Holocausto Canibal, Sexta-Feira 13, Tara Diabólica, Oãxiac Odéz, Ela Voltou (Para Levar Sua Alma), Encarnou no Seu Cadáver, O Dia de Satã, Sentinela dos Malditos, Natal Sangrento e terminaram o show de horror com Pague Para Entrar, Reze Para Sair.

Vanessa Boettcher

CREPTUM (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

CREPTUM

Black Metal de qualidade foi executado pela Creptum de São Paulo.

Um show muito bem feito e com músicos de extrema competência. Logo após a Intro já pudemos ouvir a Transformation*; In the arms of death; Burn the cross; The black sword; VAMA*; On the pale horse; On my skin* e por fim Reborn in Darkness*.

Com canções antigas e novas foi uma apresentação repleta de agressividade e muito entrosamento, fazendo um show impecável.

*As músicas marcadas com (*) serão lançadas no próximo álbum que deve sair no início de 2019 pela Drakkar Brasil.

Jonathan Dino

Foto Iúri Cremo – @ph.icl – Cultura em Peso

Facada

O principal nome do festival é mais um nome do Grind Core, vertente que teve destaque no festival, os fãns da música extrema agradecem.

Trazendo canções do seu novo disco lançando este ano (Quebrante), os nordestinos que são referência nacional e o principal nome do Grind core brasileiro trouxeram o que mais sabem fazer, brutalidade, velocidade, técnica exarcebada, mensagens construtivas em suas letras.

Para quem não ouviu tem resenha de Quebrante no Cultura em peso :
https://culturaempeso.com.br/2018/10/08/quebrante-resenha-do-disco-do-grupo-facada/

Uma sequência dilacerantes com muito peso trouxe emoções, rodas, e muito “bangeamento”.

O discurso de James pedindo que se acabe com toda Misoginia, racismo , machismo, preconceitos e todos os ismos depreciativos da raça humana, tiveram eco  nos aplausos do público.

Tudo Vai Ficar Pior e O Cobrador foi onde se viu maior interação dos bangers presentes a frente do palco, alguns colados na grade.

Sem dúvidas foi de longe o principal show do evento por todo conjunto da obra.

Confira entrevista com James do Facada (Se inscreva no Canal)

Iúri Cremo

THE EVIL

Uma das bandas mais misteriosas e aguardadas do festival, The Evil sobe ao palco todos mascarados e cheios de mistério sobre a sonoridade a ser apresentada.

Com músicos da velha guarda do metal nacional e vocalista feminina, foi um dos shows mais surpreendentes do evento, deixando muita gente instigada a procurar mais trabalhos da banda, pois, foi eleito um dos melhores shows do fest.

O set list se inicia com About none guilty; Screams; Satan II e termina com The ancients;

Se tratando de Doom Metal sabemos que as canções são mais longas que o normal e o que pudemos observar é que cada trecho, cada nova melodia dentro da mesma música, marcam uma sonoridade peculiar da banda o que prende o público a frente do palco.

Esperamos rever em breve essa grande banda do cenário brasileiro.

Jonathan Dino

MURDER RAPE (Por Vanessa Boettcher MetalPICS

Murder Rape

Um dos grandes expoentes do Black Metal, trouxe novamente a nuvem negra rodeada pelo Oculto ao palco do #MMM18, um show muito caracterizado pela excelente visual.

A horda trouxe uma infinidade de objetos para celebrar sai apresentação e deixar ainda mais fúnebre cada hino executado. Uma clara demonstração de investimento preocupação com os elementos que compõem o Black Metal, nada menos que esperar uma apresentação tão pesada e blasfêmica de arrancar emoções dos olhos de cada um que pode ver o show.

Iúri Cremo

 

Holocausto

Não se apresentaram conforme foi citado acima, a Companhia área Latam não cumpriu com suas responsabilidades e o grupo ficou sem poder viajar.

Confira nota do #MMM18 sobre o caso logo abaixo: (O mesmo texto se encontra na página oficial do evento, confira a nota neste link -> https://www.facebook.com/ManiacsMetalMeeting

 

Em virtude do cancelamento do voo por parte da empresa LATAM, a banda Holocausto não poderá se apresentar no Maniacs Metal Meeting 2018.
A organização do evento e a banda Holocausto lamentam muito o ocorrido.

“O pessoal da MMM antecipadamente e de forma organizada nos contratou e nos enviou as passagens com aproximadamente 3 meses de antecedência , as passagens eram pela companhia LATAN hoje sairiamos de BH/MG as 6:15 da manha e chegaríamos a Curitiba AA 9:20 da manha fazendo convecção em SP. Entretanto quando chegamos hoje as 5:00 no aeroporto de Confins em BH, o pessoal da LATAN disse, sem mais nem menos e sem avisar, que o vôo foi cancelado. Apos explicar MOS que tínhamos um espetaculo a cumprir, o pessoal da LATAN tentou junto a Companhia GOL nos encaixar em algum vôo para Curitiba, em principio um vôo as 13 horas com chegada prevista em Curitiba as 19:45, estávamos aguardando o remanejamento do vôo, quando veio a noticia que em fincão do mal tempo a GOL, cancelou este vôo também. Desta forma inviabilizando nossa presença no MMM, muito infelizmente e lamentavelmente.

Assim a Companhia LATAN, alegou que em função do mal tem nem as Companhias aéreas Azul e Avianca também não tinham vôos para Curitiba, principalmente em função do mal tempo de hoje!!!

Lamentamos muito o ocorrido e não foi culpa dos organizadores competentes do MMM e não foi culpa nossa, pois sempre cumprimos com seriedade, compromisso e consideração aos fans todos nossos shows e lamentamos que no Brasil as Companhias aéreas tratem seus clientes com esta falta de consideração e compromisso profissional.
Caso a Companhia aérea LATAN tivesse comunicado ao passageiros ou aos compradores das passagens previamente do cancelamento do vôo, poderíamos ter reunido esforços e comprar novos bilhetes, mas em face da falta de compromisso da LATAN com seus clientes tas fato não foi possível de contornarmos. Podem contar conosco em um próximo festival ou show que sera um lazer tocarmos para o pessoal do metal extremo de Rio Negrinho e região”. – Banda Holocausto.

 

Foto Iúri Cremo – @ph.icl – Cultura em Peso

Sad Theory

Madruga a dentro, ainda com um público muito bom, eles subiram ao palco com sede de sangue, movimentos por uma hecatombe descomunalmente violenta.

Sad Theory fez um dos melhores shows do Sábado, do início ao fim, como um trem descarrilhado, música a música foram vindo pancadas. Qualquer desprevenido não conseguiria se defender dos golpes destilados por um death metal intenso galgado de muita qualidade e com impressionantes influências de prog metal. Escute, somente ouvindo você será capaz de mentalizar.

Iúri Cremo

TRATOR BR (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

TRATOR BR

Death metal brasileiro com letras em português e uma brutalidade sem igual, estamos falando da TRATOR BR.

O show começa com Trem descarrilhado já seguida de Trator de guerra brasileiro; Sanguessuga; O dom da visão; Floresta armada; Já é jacaré; Bomba atômica brasileira; Cordão umbilical rasgado; Explosão; Fogo fátuo; Abutre vs Chacal e encerrando com Espiral de extinções.

Qualidade absurda de todos os membros da banda e como consequência músicas muito bem executadas, Trator mostra que sabe o que faz e aguardamos pela próxima apresentação da banda que por sinal deveria ter sido mais cedo. Vida longa à TRATOR BR.

Jonathan Dino

OPUS TENEBRAE (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

Opus Tenebrae

Os santistas da OPUS TENEBRAE trouxeram um pouco da cultura celta para o festival, fechando a noite de sábado com o melhor do folk metal extremo.

Além de ter bastante qualidade e experiência, a banda também se destaca por usar em seus shows instrumentos como percussão e gaita de fole. Tocaram as músicas Pugnae Aeternum, In My Blood, Celtic Mystery, Opera Mortis, Aurea Hyspania, Perperam Regnum e Exortus. A galera que viu o show ficou impressionada com o som e o estilo da banda.

Vanessa Boettcher

 

Domingo

Crítica construtiva, o show do Domingo atrasou o inicio que estava marcado para as 11:00.

O grupo Deadnation se apresentou ao palco por volta das 10:30, mas a equipe de som chegou as 10:55 para começar a ligar os equipamentos, geralmente se reclama de atrasos de bandas, o contrário não costuma acontecer.

 

Foto Iúri Cremo – @ph.icl – Cultura em Peso

Deadnation

O domingo foi iniciado com o grupo de Death Metal do Litoal Sul, oriundos de Tubarão a banda traz 5 músicos calejados de experiência  de outras bandas no passado.

Liderados pelos vocais de Chubaka, o grupo ainda conta em suas fileiras com Rafael Spilere e Finho nas guitarras, Feto no baixo e Gustavo na baquetas.

Relativamente nova, surpreendeu muita gente que não esperava tanta qualidade nas suas músicas, reflexo das experiências anteriores de seus integrantes.

Influenciada pelas raízes do Death Metal Sueco, algum desavisado que ouvir algum som por ai pode facilmente acreditar que o grupo faz parte da gloriosa cena de Gotemburgo.

A banda mencionou no palco que aborda letras sobre diversos temas, dentre eles filmes estão na lista.

Iniciaram a apresentação com Sadland, seguida por Sick and Sorddid Minds, e pela belíssima Redrum principal single do grupo, dentre muitas melodias, solos bem elaborados, uma cozinha altamente sincronizada entre Feto e Gustavo, o grupo chamou a atenção, acordou aqueles que ainda dormiam, e tiraram da monótona preguiça matinal aqueles que descansavam abaixo das arvores no calor do dia.

O grupo terminou com Braindead. Execelente show.

Iúri Cremo

 

A banda God Of Carnage não se apresentou por problemas de logística do seu baterista.

DECADÊNCIA (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

Decadência

O Arrasta pé do Diabo, assim pode-se definir a banda Decadência foi a grata surpresa do Domingo.

Acordeon e bateria, duo, soa muito vago e simples, mas ao vivo o chão treme, a bala come, e a poeira sobe, faz se valer que eles tocam bailão nas entranhas do inferno na versão metal!

Outra banda que também se destacou por discursos contra o presidenciável eleito em 2018.

Iúri Cremo

WARGORE (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

WARGORE

Uma das mais gratas surpresas do MMM, Wargore sobe ao palco e leva muita gente a frente do palco no domingo, que qualidade e que velocidade meus amigos.

O set list apresentado foi: Doomed to live; Asleep minds; Destroy the creation; Cursed existence; Vision os pain; Feeding the dead; Concilium feticanum; Cocaine; Don’t exist a written path; Like a Fetus; Hammer of shame.

Com certeza se eu tivesse um fest, chamaria a banda sem dúvida nenhuma. Foi uma das apresentações em que a galera mais se empolgou e saíram com muitos comentários positivos e esperando rever o show em breve.

Jonathan Dino

OFFAL (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

OFFAL

A já conhecida Offal, sobe ao palco do Maniacs para a apresentação do mais puro Death Metal. Brutalidade absurda do começo ao fim do show, com muita técnica e velocidade.

O show é iniciado com: Abhorrent Pesticide já seguida de The Hideous Return; The Cold Grips; The Eye Gouging; Trial of the Undead; Horrific Obsession; Splatstick; Onslaught; Flesh Grinding e por fim Repulsne. Nomes completos: -The Hideous Return of Dr. Death. -The Cold Grips of Death. -Splatstick Sleazin’ Gutfeast -Onslaught of Dismemberment -Flesh-grinding Thrills and Bone-crushing Chills -Repulsive Creepy-crawlers. 01- Do Split 7″EP c/ Surgikill (2018). 02 – Do álbum Horrorfiend (2015). 03 – Do álbum Macabre Rampages (2010). 04 – Do álbum Macabre Rampages (2010).. 05 – Do álbum Macabre Rampages (2010). 06 – Autopsy cover. 07 – Do álbum Horrorfiend (2015). 08 – Do álbum Macabre Rampages (2010). 09 – Do álbum Horrorfiend (2015). 10 – Do álbum Horrorfiend (2015).

Como já era esperado, mais um show perfeito e vendo outros shows da Offal, a cada apresentação os músicos ficam cada vez mais técnicos. Aguardamos breve retorno da banda em solo catarinense.

Jonathan Dino

HUT (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

Hutt

Outro peso pesado silenciando a voz daqueles que costumam dizer que grind core é bateção de lata.

Hutt nome antigo e um dos principais nomes da história do grind brasileiro, trouxe canções de seu último disco e outros clássicos. Ainda contou com a participação de Camacho da Black Hole Productions.

Dos amantes do Death Metal as vertentes mais leves, todos deram suas atenções ao Hutt, que com muita violência sonora, instalou o caos com riffs muito bem arranjados, petardos pesados, quebras de ritmo, e blast beats extremamente bem executados.

Literalmente um Opala a 180 no paredão, foi pesado!

Iúri Cremo

SEXTRASH (Por Vanessa Boettcher MetalPICS)

Sextrash

O encerramento do Maniacs Metal Meeting 2018 ficou à cargo dos mineiros da SEXTRASH.

Vindo de Belo Horizonte com um nome já bem conhecido da cena, a banda trouxe seu Death Metal para o público que curtiu bastante bangueando e fazendo moshes.

Com anos de experiência, só poderíamos esperar muita qualidade da banda, que tocou o seguinte set: INTRO Sexual Carnage, Possessed By Cruelty, Wind Assassin, Seduced By Evil, Jack The Ripper, Virgin Again, Sweet Suffering, INTRO Funeral Serenade, Torment of a Suicide, The Obssession Continues, Alcoholic Mosh, Fear of Napalm (Terrorizer), Black Church e Genital Tumor.

O vocalista ainda fez um pequeno e rápido discurso durante o show criticando as desavenças causadas pela política e pedindo pra galera se dedicar mais à união e ao apoio à cena do metal undergroud.

Vanessa Boettcher

 

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Foram dias memoráveis, e esperamos ansiosamente a próxima edição.

 

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!