Em julho de 2022, a cena do metal praticamente parou para assistir á primeira “porrada” do que viria a ser um dos mais fortes nomes em potencial da música extrema, o DIETH, lançando ao mundo o single “In The Hall Of The Hanging Serpents” e sendo destaque nos principais sites especializados em metal do mundo!

O DIETH é uma banda nova, sim, mas carrega uma experiência e bagagem invejáveis, com Guilherme Miranda (Entombed A.D.) nos vocais e guitarra, David Ellefson (ex-Megadeth) no baixo, e Michal Łysejko (Decapitated) na bateria.

Neste quase um ano, a banda assinou um contrato com a Napalm Records e lançou outros dois singles e clipes, “To Hell And Back” e “Don’t Get Mad…Get Even!”, que irão integrar o primeiro full álbum intitulado de “To Hell And Back”, com lançamento agendado para o dia 02 de junho!

Visando divulgar este primeiro registro, que será lançado aqui no Brasil pela Shinigami Records, Guilherme e David participaram de uma coletiva de imprensa online e responderam simpaticamente às perguntas de jornalistas/redatores brasileiros.

Mesmo sem ser perguntado diretamente sobre isso, logo no início da coletiva David falou sobre os planos da banda. “Bom, assim que o álbum for lançado agora em junho, no verão iremos começar a nos apresentar realmente como uma banda, tocaremos em alguns festivais, realmente quero ver a gente junto no palco tocando as nossas músicas. Esse realmente é o começo, e parece que toda vez que lançamos uma música, nosso telefone toca e é alguém perguntando “ei, como podemos fazer pra agendar um show do Dieth?” (risos). A boa notícia é que a música parece estar se conectando com as pessoas, e elas estão respondendo bem ao que ouvem. Tudo tem o seu lugar, e agora que estou aqui com o Dieth, estou 100% focado nisso. Este é o tipo de música que funciona bem no estúdio, no ouvido dos ouvintes e no palco!

O Cultura Em Peso estava presente na coletiva e bateu o seguinte papo com a banda:

-Olá Guilherme, olá David, obrigado pelo tempo de vocês! Bom, eu lembro que no dia que vocês lançaram o primeiro single, a cena do metal meio que parou só pra ver vocês lançando a primeira música e videoclipe, todos ficaram muito surpresos com esse lançamento e só se falava nisso. Gostaria de saber como foi o feedback que vocês tiveram com o primeiro single “In The Hall Of The Hanging Serpents”, tipo, como foi esse primeiro contato com o público?

Guilherme: Eu acho que foi bem divertido, porque uma noite o David me ligou e disse “ei, porque não lançamos o single na próxima quinta-feira?”, e eu respondi “vamos só lançar e ver o que acontece, vamos criar uma página no Facebook, com sorte algumas pessoas irão gostar e teremos sei lá, umas 10mil visualizações e tal”, e neste dia que lançamos eu estava na Polônia, e eu tinha saído pra comer uma pizza, algo assim, e quando eu voltei e liguei o computador…já estava no Loudwire, “Dieth lança In The Hall Of The Hanging Serpents”  (risos), todo mundo tava falando sobre isso, recebi umas 40 mensagens das pessoas loucas pela nova música, pessoas me ligando, managers entrando em contato, tudo isso em menos de 24 horas! Então foi bem legal, foi como lançar uma bomba!!

David: E as minhas outras bandas ficaram p#%tas da vida, “mas que porra essa? Eu nem tava sabendo de nada, você não nos falou nada” (risos), e eu disse “foi mal galera, isso é rock n roll, é como fazemos, só soltamos uma bomba e saímos”.

-Exatamente, vocês começaram já chutando porta, né?

Guilherme: Exato, foi muito louco, várias pessoas nos ligando, managers entrando em contato pra trabalhar com a gente, algumas gravadoras oferecendo coisas, foi muito legal! Já fazia um bom tempo que eu não lançava uma música que tivesse esse impacto como a “In The Hall Of The Hanging Serpents” teve, estamos bem felizes com isso!

-Acho que a banda em si, não apenas este primeiro álbum, representa uma nova fase para todos vocês, então, o que esse álbum significa para cada um de vocês?

David: O nome Dieth veio enquanto estávamos gravamos o clipe para “In The Hall Of The Hanging Serpents”, nós estávamos sentados e enquanto conversávamos essa palavra forte Dieth veio em minha cabeça, veio como uma coisa majestosa, e meio que significa a morte para si mesmo, a morte para suas antigas experiências, para o seu antigo eu, onde você não mata essas experiências, você as leva com você em sua próxima jornada na vida, e foi nesse momento que percebemos que esse é um novo começo pra nós. E eu fico surpreso em como o universo colocou nós três juntos, três caras de culturas diferentes, de países diferentes, línguas diferentes, simplesmente juntou nós três porque temos uma jornada meio que parecida, uma história parecida, e precisávamos desse novo começo. E você está certa, foi muito natural, muito orgânico, honesto, e acho que o que vocês estão vendo e sentindo com o nosso som, também é exatamente o que nós estamos sentindo enquanto fazemos as músicas. As vezes ficamos até assustados, “nossa cara, isso realmente ta muito bom”, é muito bom ser fã do seu próprio trabalho, eu sempre digo que se você não é fã da sua própria música, como alguém poderia ser? Então é bem legal quando estamos todos numa sala e estamos sentindo a música, e olhamos um pro outro falando “sim, é isso!!!”, e esse é um sentimento que nem sempre tivemos em todas situações, fico feliz em estar fazendo parte disso!

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