É tempo de Thrash Metal, é tempo de matança!
A aniquilação que poderá ser causada por este som é sem precedentes.
Estão de volta e com força total, recomendado para fãs de Sodom, Devastation, Slayer e Destruction, este com certeza é um lançamento devastador.

Oriundos do estado do Texas ( Estados Unidos), a banda entrou em hiato em seus lançamentos desde que lançou o EP “Rise The Supremacy” e os discos “Anialator” e “Anialator II”.

Como a chama que nunca se apaga, “Death Is Calling” foi lançado em Outubro de 2024 pela Xtreem Music. Vem potente e poderoso com 7 faixas e nem uma mistura de sons, trazendo algo cru e sem retoques. Totalmente Underground e sem emular sons que soem iguais a demais bandas. Anialator vem insano e vamos através deste review, checar cada uma das potencialidades deste disco que promete ser rápido, cortante e incinerador.


Da mesma forma que vocês, esta será uma audição que podemos fazer juntos, pois aqui serão capturadas as primeiras impressões e de maneira que você (ouvinte), pode chegar as mesmas percepções e/ou ir além.  A morte está chamando e então… Vamos de Thrash!!!!

As faixas são:
01 – Kill Till Death
02 – Memories Of Terror
03 – Iron Grinder
04 – Hear The Death Call
05 – Battlefield Messiah
06 – Relentless
07 – Terror Tatics.

Agora vamos esmiuçar e detroçar cada uma delas, beber deste álbum sangrento.
Que só pelo nome do álbum e das faixas, nos reserva uma carnificina sonora.

01 – Kill Till Death – A faixa de abertura já chega sem pedir licença e demonstra que virá um som matador, direto e reto como um soco na face de um desavisado. Veloz traz uma faixa cortante, com guitarras altas e um vocal monstruoso.  Bateria matadora e sem tempo para respirar. Traz solos poderosos e realizados com muito virtuosismo, que ajudam a trazer o tom caótico de sua música e o baixo termina de amarrar as pontas.

02 – Memories Of Terror –  Em comparação com a faixa anterior, esta inicia com um solo, que traz um pouco de acalanto aos ouvidos que explodiram na faixa anterior. Inicia com um solo, mas que vai tomando forma e preparando os seus ouvidos para serem espancados novamente. A brutalidade impera e vem sem massagem, resgantando as memórias mais obscuras da destruição. Nuances de vocais ainda mais intensos, a bateria segue ainda mais matadora. A giuitarra cortando enquanto o baixo costura os retalhos do cadáver  ainda vivo. Uma delícia de som!

03 – Iron Grinder – Esta inicia bem “tranquila”, mas não ache que ficará somente nisto. Logo menos, o som vai sendo desenhado e a medida que a carne vai sendo cortada, a atmosfera de caos predomina ainda mais e o sangue escorre. Uma faixa de muito peso!

04 – Hear The Death Call – AAAAAH, é isto! Essa vem intensa e poderosa do início ao fim. É com certeza uma excelente faixa! Estar no meio do disco a faz brilhar ainda mais!
O chamado da morte é finalizado com uma cadencia insancida e rápido, certeirto como um corte de navalha.

05 – Battlefield Messiah – A loucura continua dominando, a essa hora até o pescoço mais resistente já foi para o espaço. Uma faixa poderosa que é um verdadeiro murro na orelha inicia insana. No meio da faixa um solo intermedia a segunda parte da destruição.
Esta é com certeza uma faixa que incendia qualquer pit, moshtpit, stage diving… da forma que quiser chamar! A máquina de guerra já está ensanguentada e passando esmagando cabeças.

06 – Relentless – A faixa já começa com aquela sensação de que já está chegando ao final.
Um sutil adeus é emitido pelas guitarras que trilham a faixa, na sequencia esta mesma atmosfera começa a mudar e as guitarras abrem para um som brutal que está por vir.
A matança segue a milhão e vem no intuito de derrubar os malditos que insistem em ficar de pé. Violência é adjetivo raso para este massacre. Faixa poderosa e tem dinamismo, mudanças no tempo e demonstram versatilidade e sem perder a pegada. Na minha singela opinião, os solos mais bonitos deste álbum estão nesta faixa e culminam em uma hecatombe de girar pescoços na velocidade da luz.

07 – Terror Tatics – Ultima faixa do disco, com cara total de adeus ( não que isto desabone esta faixa), é ainda mais nítido que o adeus está próximo. Mas não por isto, esta faixa deixa de ser importante e/ou visceral. Com energia, potência e violência termina tudo com chave de ouro e depois de tamanho caos, onde as trombetas do apocalipse são meras trombetinhas sem graça, o instrumental matador e o vocal monstruoso se fez presente…o banger maldito pode morrer em paz e com certeza de que estará no próximo show na gana por mais sangue, violencia, chacina, massacre, desgraça e destruição … Vivo? Acho que não! (risos).

Cara! que álbum! Um primeiro álbum com certeza agrada todo e qualquer fã de Thrash Metal, que curte um som mais rápido, sem massagem, sem massagem e sem demagogia.
A sonoridade da banda se encaixaria facilmemte em uma trilha dos filmes da série “Texas Chainsaw Massacre”, pois é cruel, traz terror, sangue e o peso que o filme necessita e se adequa em uma caótica trilha sonora, não sei se foi esta a intenção da banda, mas foi o que pude ouvir e sentir! Que venham as motoserras! Não recomendado para ouvidos sensíveis. Um álbum que teve a duração certa e foi feito na dose correta (letal).
Masterizado pelo requisitado Arthur Rizk (Cavalera Conspiracy, Cro-Mags, Kreator etc.)

Formação da gravação:
Alex Dominguez – Baixo
JD De La Rosa – Guitarra/Bateria
Tony Gomez – Vocal
Membros adicionais ao vivo:
Daniel Garcia – Bateria
Fernando Salinas – Ritmo and guitarra pesada.


Para mais informações:
https://www.facebook.com/Anialatortx
https://www.xtreemmusic.com/

Confira o som da Anialator, siga nas redes e apoie!
Abaixo o som da banda no YouTube!
Thrash, Kill, Destroy!

Nota: 09/10

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