CULTURA EM PESO teve o prazer de poder entrevistar uma das bandas venezuelanas de Heavy Metal com mais de 20 anos de experiência.

Como nasceu o WOR?

O WOR nasceu, eu acho, como qualquer banda, um grupo de amigos que, com vontade de fazer metal, se uniram para formar uma banda e tocar as músicas das bandas que admiravam, assim foram os primeiros anos da banda. Mudaram oficialmente o nome para WOR em 2005, quando estrearam no II Empire Fest em Valência, junto com Torre de Marfil, Zagros, Reaxion e outras bandas.

Cómo se plantean a futuro? (Metas de la Banda)

Principalmente, nossa visão está em deixar um legado musical, seja mais álbuns, singles, vídeos, ou seja, a nossa música. Estamos focados em gravar nossas músicas para nossos seguidores e garantir que essas músicas permaneçam presentes mesmo quando a banda não estiver mais ativa.

Como você vê o cenário nacional?

Neste momento, em meados de 2023, parece mais saudável do que nos anos anteriores, devemos ter em mente que viemos de uma pandemia que nos obrigou a pausar muitas atividades em nossas vidas, incluindo música, apresentações ao vivo, gravações, ensaios. Mas agora estamos acelerando e tem mais eventos de metal em muitas cidades do país, isso é um bom sinal, não estamos no melhor momento, mas está melhorando aos poucos.

Acha que há Apoio suficiente das Produtoras e do Público às Bandas Nacionais? Ou é algo que deveria ser melhorado?

Não quero generalizar, mas há quem realmente apoie e trabalhe pelo bem do movimento, e há quem não o faça e diga que apoia. Tem quem trabalha e tem quem finge que trabalha, o que chamamos de “se exibir”

É tarefa de todos os envolvidos, tanto das bandas, como do público, produtores, organizadores, meios de comunicação e jornalistas fazer com que o nosso movimento caminhe no caminho do sucesso, se todos nos empenharmos poderemos alcançá-lo.

Como a Pandemia afetou a Banda?

Pessoalmente, o planejamento que tivemos para as apresentações e a gravação e lançamento do nosso álbum nos atrasou tanto, que também afetou o movimento em geral que fez com que não houvesse eventos por um bom tempo. Mas é gratificante saber que isso já é passado e apesar do atraso tudo o que foi planeado foi feito.

Seu último álbum intitulado “Happy to Die”, em que foi inspirado?

Bem, como o título diz na morte. Mas não do ponto de vista de admirar ou de fazer uma ode à morte, mas sim da abordagem que lhe damos, pode até tornar-se um exercício de empatia, é ver a morte de outra perspectiva, da transcendência, de fazer história, de deixar um legado tão grande que sobrevive a você, que permanece vivo mesmo quando não sobrevivemos. Saber que a morte faz parte da vida e tê-la em mente nos faz valorizar o tempo que nos resta e aí está a mensagem, em saber aproveitar esse pouco tempo, aproveitar a vida, para que quando chegar a hora possamos dizer “Eu realizei tudo.” “meus objetivos ou sonhos, vivi plenamente, deixei um legado, posso morrer feliz”

Para qual público este Álbum é direcionado?

A todos os metaleiros em geral, principalmente aqueles que curtem uma boa música com boa letra, com profundidade. Para quem se identifica com os temas que abordamos em cada música.

O bom do metal é que ele não tem idade, não é temporário, não está na moda.

Como foi gravar seu último álbum? Complicações/Detalhes do disco

Pois bem, muitas coisas aconteceram, muitos atrasos, correcções, muitas anedotas que tornaram esta experiência inesquecível e claro experiências com as quais aprendemos muito. Um dos principais detalhes é o conteúdo lírico, depois de ler a letra e a explicação do álbum, ele ganha outro significado.

**PARA FINALIZAR**
**Mensagem que queres dar aos Jovens, ao Público que te segue**

Nossa mensagem é a mesma que incluímos em nosso álbum, vamos continuar trabalhando em nosso movimento, apoiando, se estivermos unidos “eles nunca vão nos parar” esse será nosso legado para as novas gerações, se o movimento for permanente, é em vigor, é mais uma opção para os jovens que buscam se identificar, e é uma opção melhor para eles ingressarem nas fileiras do rock e do metal do que para outros gêneros musicais decadentes dos quais tanto sobra.
Saudações!

Atte. Arcanhell Gabriel 

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