As vezes penso de como tem bandas pelo mundo a fora e que seria possível inovar, ter aquela identidade propria para se fazer musica? Sim e tem muitas bandas boas pelo o mundo sim, e temos a internet para podermos pesquisar e aprender muito sabendo usar de forma correta. Eu dei de cara com essa banda de Minsk  na Bielorussia que faz um estilo peculiar que poucos ainda desconhece pelo Brasil o experimental etno-metal\trible . Eles fazem uma mistura de varios  estilos e cultura com instrumentos desde africanos e inclusive do Brasil . Eles estão divulgando o primeiro album deles lançando em 2017 e que se chama Enūma Eliš. Confira essa entrevista  com a banda!!!

01  – Primeira pergunta é clássica, como surgiu a idéia de montar o PLEMЯ (Plemya) e como foi o processo para chegar a esse resultado?

Ivantsov Dmitry: Essa idéia veio à mente de Ubuj por um longo tempo antes que Plemia aparecesse. Ele me contou sobre essa idéia de criar uma banda de Metal incomum. Veio a ele em sua juventude, mas acho que falará sobre os detalhes.

Vadim (Ubuj): A idéia de criar esse grupo surgiu há muito tempo. E isso aconteceu comigo não na direção da música, já que eu não sabia como tocar naquela época. Eu queria criar uma “tribo”, uma formação de seres de mundos diferentes unidos por um objetivo. De fato, descende de páginas de livros fantásticos, filmes, quadrinhos, jogos e contos de fadas em Chamas.

 

Maryna Shapavalava: Eu encontrei Vadim quando a banda tocou onde eu e nosso guitarrista tocamos e pensamos que seria uma boa idéia.

O2 MM –  A banda tem uma característica  de usar máscaras,  e vejo que cada um é bem diferente até mesmo do que eu já vi por outras bandas, parece que foi feito especialmente para cada integrante. Existe algum significado para cada uma delas?

Ivantsov Dmitry: Cada um dos nossos personagens veio do seu mundo e tem uma história.

Vadim (Ubuj): Se outros grupos cujas roupas, comportamento e imagem geral aspiram à unidade, temos exatamente o oposto. As imagens dos participantes são bem diferentes uma das outras. Eles são a essência de diferentes mundos e tempos, reunidos nos caminhos da inter-realidade e seguindo o mesmo caminho.

 

Shapovalova Marina: Sem dúvida, cada um dos nossos personagens tem seu próprio significado e tudo isso significa algo e gradualmente nós revelamos a história de todos para nossos fãs. Aqueles que nos seguem, serão capazes de coletar um quebra-cabeça completo gradualmente. É mais interessante do que revelar tudo em um momento.

 

03  – Eu vejo muitas influências de várias culturas nas músicas do PLEMЯ, inclusive a do Brasil que vocês fazem um cover do Sepultura, a música Ratamahatta e não vejo bandas nem aqui do próprio país tocando essa música. Como você teve a idéia  de fazê-la? Foi difícil em função  do Idioma ?

Ivantsov Dmitry: Nós realmente amamos e respeitamos esse grupo e essa música é apenas um “burburinho”. Ao analisar essa música, não houve problemas, exceto que, como você disse, com os vocais, foi necessário suar. Mas valeu a pena. O Sepultura é legal.

Borovkov Vitaly: Vou acrescentar: uma vez que foi necessário “remover” os textos de ouvido, e sem o conhecimento da língua, naturalmente, houve problemas e situações engraçadas quando “ouvi algo errado”. Agora na Internet você pode encontrar qualquer texto com tradução e transcrição correta, de modo que não importa qual é o idioma original.

 

Vadim (Ubuj): A composição do ‘Ratamahatta’ do Sepultura desde a infância foi um marco para mim. Como todo o álbum, é muito diferente do thrash Metal padrão. Fiquei muito impressionado com a fusão de Metal e etnia em um único trabalho. E sim, minha máscara superior é feita com base nos motivos de uma pessoa, um dos antigos espíritos, que desceu da pirâmide no clipe do ‘Ratamahatta’ do Sepultura. A imagem desse ser está perto de mim e é, por assim dizer, uma homenagem aos pioneiros do gênero.

04  – O PLEMЯ tem feito muitos shows e está crescendo ainda mais,  será que é possível uma viagem a América do Sul e um Show no Brasil?

Ivantsov Dmitry: Claro

Borovkov Vitaly: 12 horas para Frankfurt, 8 horas no aeroporto, 16 horas de vôo através do oceano e quantas antes da cena chegar. Um total de alguns dias? Sem problemas (Risos)

Vadim (Ubuj): Sim. Isso seria muito legal!

Shapovalova Marina: Eu gostaria muito de fazer uma turnê na América do Sul. Você pode nos indicar um organizador sensato que estaria interessado em nos levar?

05  – Falar sobre o CD que se chama Enūma Eliš que foi lançado em 2017, e tem 10  músicas. Ouvindo o CD senti que a influência de várias culturas  incorporam  todo o elemento musical desde a capa do CD que eu achei muito impactante. A música  Племя (Tribe) é uma das que mais me impressionou. Me fale sobre a forma abordada nas músicas  e letras?

Ivantsov Dmitry: Muito obrigado, estamos muito satisfeitos por você ter gostado. Em canções tocamos os espíritos, adoramos deuses antigos, mundos fictícios, povos, até mesmo os temas dos jogos de computador.

Vitaly Borovkov: O fato de que somos nós mesmos, se encaixa na definição de “crossover”, é como eu vejo. Música eclética, em textos – referências a diferentes épocas culturais e fenômenos distantes um do outro, tanto territorialmente quanto no tempo, sete caracteres de diferentes universos. Uma espécie de encruzilhada de mundos, é o centro de todos eles.

Vadim (Ubuj): Eu assino acima. De fato étnico, ecletismo, misticismo, caça, vagando entre mundos nos caminhos esquecidos do universo)

06  –  Vocês pretendem usar mais instrumentos no próximo trabalho?

Ivantsov Dmitry: Claro, nós constantemente pensamos nisso e gostamos de inserir novos instrumentos em nossa música.

Borovkov Vitaly: Se o instrumento está organicamente ajustado ao quadro geral, significa que o lugar está lá.

Vadim (Ubuj): Sim, claro que tudo será.

07 – Eu quero agradecer por ceder teu tempo para a minha página. Muito obrigado. Deixe um recado ao povo do Brasil ...

Ivantsov Dmitry:: E eu te desejo tudo de melhor, espero me encontrar no Brasil.

Borovkov Vitaly: Poderia haver uma piada sobre “muitos macacos selvagens”, mas esse fenômeno sócio-cultural está disponível localmente, exclusivamente no território da antiga URSS. Obrigado por isso, e espero vê-lo no Brasil antes da reunião. (risos)

Vadim (Ubuj): Obrigado e tudo de bom para você. Espero que os “caminhos” nos levem até você!

Marina Shapovalova: Obrigado pelas perguntas! Espero nos encontrar em breve e em suas terras.

 

Websites:

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Banda :

Guitar – Aleksandr Kardymon

Guitar – Silvestr Palanevich

Bass guitar, vocal – Dmitriy Ivantsov

Drums – Marina Shapovalova

Wind instrumens, vocal – Dmitriy Duganov

Djembe, berimbau, vocal – Ubuy Kuvalda

Handpan – Sergey Kalach

 

Traclist cd

1. Пролог

2. Enūma Eliš

3. Тотем 4. Племя

5. Волны

6. Перевал

7. Новый Рассвет

8. Нижний Мир

9. Тихие Холмы

10. Эпилог

Letra e musica – Plemya

Gravado  e masterizado por – Jaroslav Yukhnevich

Capa  feita por – Sylvester Palanevich

Design – Sylvester Palanevich e Marina Shapovalova

 

 

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