E o Laguna Metal Fest VII aconteceu!!

 

Pelo que nos parece, tudo saiu conforme o programado. As bandas e suas ótimas apresentações. A presença das pessoas que vieram de várias regiões para prestigiar o evento que contou, inclusive, com a participação de alguns dos membros da União dos Produtores de eventos de Santa Catarina (UP). O público animado e participativo do começo ao fim. A estrutura posta à disposição (camping, comidas e bebidas).

Enfim, o conjunto da obra corroborou para o sucesso do fest que, de fato, foi bárbaro! Sendo que nem a chuva (presente em parte do evento) foi hábil para atrapalhar a festividade.

Laguna Metal Fest VII
Laguna Metal Fest VII – Imagem por Roberta Amélia.

 

Pela sequencia de apresentações, tivemos:

 

Syn TZ

E os queridinhos da cena underground do metal catarinense abrem o Laguna Metal Fest VIII com seu excelente Heavy Metal autoral.
Com a irreverência sempre marcante do vocalista Jay, o set list apresentado foi o seguinte: “Louder and Harder”, seguida de “Sttuborn”, “Killing Me”, “Mirror”, “Held By The Cold”, “My Fears”, “The Decline” e, por fim, “Headbanger”.
Como já é sempre esperado, mais uma apresentação muito contagiante, fazendo com que o pouco público presente, devido ao horário, agitasse muito ao som dos nossos amigos da Syn TZ.

 

Syn TZ
Imagem e resenha por Jonathan Dino.

 

 

Obscurity Vision

Black/Death Metal autoral com um som pesado e intenso, que o público pode presenciar no Laguna Metal Fest.
Uma apresentação impecável que começou com “LSD”, seguida de “Obscurity Creation”, “I Can See”, “Apodrecendo”, “Visions Of The Dead Lovers” (Rotting Christ), “Benefit of Evil”, “The Deception of Truth”, “Slow Agony”, “Days of Suffering” (Morbid Angel), “Dark Victory Day”, “Sick Minds” e, por fim, “Violência”.
Banda formada em 1997 mostra que está mais ativa do que nunca, aguardamos ansiosos pelas novas apresentações em nossos festivais.

 

O.V.
Imagem e resenha por Jonathan Dino.

 

Cerberus

E o Laguna como sempre eclético no metal, traz ao palco a banda de Heavy Metal Cerberus.
O set foi composto por 8 músicas, dentre elas podemos destacar as duas autorais Hand of Doom e Awake me Now que foram executadas com mestria, mostrando um metal bem feito e bem tocado.
Excelente banda que tem muito a oferecer ao underground, o público aguarda por novas composições próprias, pois as apresentadas foram muito bem comentadas após o show.
C
Imagem por Roberta Amélia | Resenha por Jonathan Dino.

 

Raging War

E diretamente de Brusque o mais puro Thrash Metal é tocado de forma impecável pela nossa já conhecida banda Raging War.
O set list é iniciado com “Enforced System”, logo seguida de “Hell on Hearth”, “Corroding Chemistry”, “Rise”, “Black Forest”, “Entrails of a Corrupted Mind”, “The Meaning”, “Bastard Dogs”, “Third World” e finalizando com “Strength for Better Days”.
A cada apresentação vemos o quanto a banda evolui tecnicamente entre seus membros, mostrando que o Thrash Metal autoral brasileiro ainda vive e muito bem. Longa vida a Raging War.
RW
Imagem por Roberta Amélia | Resenha por Jonathan Dino.

 

Volkmort

Na sequência, tivemos a apresentação de Volkmort, de Timbó – SC, composta por Diogo “Dunkel Traum” Oliveira – Flagéllum Vocal, Tuka “Deathos” Hardt – Panzer Bass, Junior “Unorthodox” Hardt – Death Guitar, Eduardo “Necro Abhorrence” Blumer – Unholy Guitars e Gabriel “Sepulchral” da Silva – Grave Drums.
Adotando o gênero Doom/Death Metal, a banda apresentou as músicas “Sentenced to Death”, “Destructive Obssesion”, “Begining of the End”, “Frontline” e “Triumphus Mortis”.
Foi um espetáculo intrigante. O show começou e me vi indo em direção a música. Não apenas eu, todos os que ouviram seguiram até o palco. Envolvidos. Quase como hipnotizados. Não sei explicar, mas Volkmort criou uma atmosfera própria. Sombria. Um desenvolvimento musical realmente lindo!!
Foi a primeira vez que estive num show dessa banda. Saí de lá com a certeza de que tenho de estar presente em outros. Realmente me deixou interessada. Gosto de coisas que despertam esse tipo de sentimento no público.
Foi Excelente!! Espero, sinceramente, que retornem em breve para os lados de cá.
V
Imagem e resenha por Roberta Amélia.

 

Alkanza

De Tubarão/Laguna – SC, a banda de Thrash/Groove Metal é composta por Thiago Bonazza como vocal e baixo, Pedro Souza e Renato Lopes nas guitarras, e Ramon Scheper que retornou para o posto de baterista.
Foi a primeira apresentação após o lançamento do álbum “Caos Codificado” e, como esperado, Alkanza fez Laguna tremer com “Vala ou Viela”, Em Coma”, Por Todos Nós”, “Desistir? Jamais!”, “Com Força”, “Colonizados”, “Enganando o Destino”, “Primitivo Canibal”, “Brasil”, “Moendo Ossos”, “Alkanza”, “É Só?!”, “Mundo Insano” e “Entre Órfãos e Bastardos”.
Todas as músicas foram muito bem apresentadas e fizeram bastante sucesso com o público! Sei que vou falar algo que já disse em outra matéria, mas não posso deixar de constar que, quando essa banda sobe no palco, o pessoal corre para frente e não sai até o último segundo da última música. Alkanza acumula fãs. Eles não perdem um show. Eles Sempre querem mais!
Ah, outra coisa que não posso deixar de falar é que aconteceu algo que eu já previa (olhe aqui!). O refrão pegou, não é mesmo?! Podíamos ouvir o público cantando em coro: “AL AL Alkaaaanza!”. Eu deveria ter apostado! É isso aí, garotos! Muito bom!
A
Imagem e resenha por Roberta Amélia.

 

Imperious Malevolence

Os Curitibanos da Imperious Malevolence sobem ao palco do Laguna como uma das principais atrações da noite
Death Metal puro e muito bem feito, nos foi apresentado o seguinte repertório Imperious Malevolence logo seguida de “No Return”, “Ascending Holocausto”, “Nocturnal Confessor”, “Perpetuação da Ignorância”, “Where Demons Dwell”, “The Hellfire’s Cruelty”, “Ominous Ritual”, “Excruciate” e finalizando com “Arquiteto da Destruição”.
Com certeza um dos melhores shows da noite, e não podíamos esperar menos dessa banda que a cada apresentação se mostra mais entrosada e superando sempre as expectativas. Som muito bem feito pelos excelentes músicos.
IM
Imagem por Roberta Amélia | Resenha por Jonathan Dino.

 

Posthumous

Formada em 1993 na cidade de Criciúma – SC, a banda Posthumous é atualmente composta por R. Satan nos vocais, R. Mutilator na guitarra, O. Marauder na guitarra, E. Nargoth no baixo e J. V. A-K na bateria. E vem proporcionando aos fãs um Death/Black Metal de muita qualidade!!
As músicas apresentadas no Laguna Metal Fest foram: “The Raping of Saints”, “Crucified Carcass”, “Emotional Sarcasm”, “An Erotic Summoning”, “On the Wings of Azazel”, “Final Sacrifice”, “Splendour on Fire”, “Fuckhrist”, “Beyond the Infernal Gates”, “Crowley Hordes Attack” e “Christ`s Death”.
A Posthumous é uma banda que carrega uma história de peso. Além disso, a sincronia existente entre o quinteto é algo perceptível! Digo com segurança que essa Horda não passa em qualquer lugar sem ser notada. É visível que fazem o que gostam e o que foram feitos para fazer!! 
O desenvolvimento do show foi exemplar!! As músicas foram apresentadas com maestria. Tanto é que o pessoal, já conhecendo a banda e prevendo que seria assim, lotou a frente do palco (é possível ver isso nas fotos, já que eu praticamente só consegui fotografar pelas laterais).
Foi uma apresentação que, até mesmo depois do apagar das luzes, puxou a atenção de todos os que estavam presentes. Um espetáculo que pedia para continuar!! O público clamava por mais!!
Realmente estão de parabéns!!  Esperamos ansiosos por mais shows!! Assim, deixo uma pergunta que não quer calar: quando será o próximo?
P
Imagem e resenha por Roberta Amélia.

 

As the Palaces Burn

A jovem banda de Heavy Metal, As the Palaces Burn, de Criciúma – SC, lançada em 2018, é composta por músicos com bastante experiência, e são eles: Alyson Alves no vocal, Diego Bittencourt na guitarra, André Schneider no baixo e Gilson Naspolini na bateria.
Magnificamente, além de alguns covers, a banda apresentou suas músicas autorais, que foram: “Ritus Pacis”, “L.E.O.H.”, “ I Tried”, “Arcanum”, “Gonna be Fall” e “The Devil’s Hand”. Aliás, aproveito para acrescentar que gostei muito de “I Tried”, já havia ouvido virtualmente e gostei dela ao vivo também.
São músicos preparados, provenientes de outras experiências musicais, que apresentaram um som bem elaborado e desenvolvido com excelência. Aquele heavy metal rasgado e gostoso de ouvir. Estava estampado o talento no palco.
Outra coisa que não pode deixar de ser mencionada é que, em determinado momento da apresentação, o quarteto recebeu a participação especial de Guilherme Zorro, que estrelou ao lado dos amigos.
Foi muito bom o show!! Sei que a banda continua gravando! Estamos no aguardo pelas novidades!!
ATPB
Imagem e resenha por Roberta Amélia.

 

Assim, como era de esperar, o Laguna Metal Fest VII foi um espetáculo!! Só podemos dizer que a organização merece os nossos parabéns!!

Que venha o Agosto Negro IX, que promete ser histórico!!

Nos veremos lá!!

 

Nós, Cultura em Peso!


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