O SOM DE SÃO PAULO (1967 – 1985) 

FABIANA CASO & TALITA HOFFMANN

(Editora Terreno Estranho, 2021)
“Fabiana descreve de uma maneira muito precisa e divertida como as histórias foram se sobrepondo e as ilustrações da Talita Hoffmann deixam na boca um gosto vivo, multicolorido, de HQ e do melhor da cultura pop, criando junto aos textos uma cartografia por onde conseguimos percorrer as ruas de uma capital frenética, louca, desconexa, mas fértil.” 

– Natalia Barros, escritora, cantora, performer e integrante da banda Luni. 

 

Da psicodelia ao tropicalismo, da MPB ao glam, do punk ao pós-punk, da não wave à Vanguarda Paulista: O Som de São Paulo oferece um recorte abrangente dos sons e ideias que circularam pelas vias cinzentas da maior metrópole da América Latina, entre os anos de 1967 e 1985. Cortesia (e mistura) da pesquisa da jornalista Fabiana Caso e dos traços da ilustradora Talita Hoffmann. Juntas, reviveram aventuras e feitos de nomes como Antonio Peticov, Ronnie Von, Os Mutantes, Rogerio Duprat, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Secos & Molhados, Edy Star, Clemente Nascimento (Inocentes), Kid Vinil, Tina Punk, Fabio Sampaio (Olho Seco), Agentss, Júlio Barroso, As Mercenárias, Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção e tantos outros. As histórias abordadas no livro foram fundamentais para a construção da cena musical brasileira, mas também tiveram repercussão internacional.

 

Uma cartografia sonora de São Paulo, que resgata depoimentos e testemunhos de protagonistas e coadjuvantes dessas histórias sonoras, memórias visuais, os clubes (Madame Satã, Lira Paulistana, Teatro Ruth Escobar), as músicas (por meio de listas, resenhas de álbuns etc.), as lojas de discos (Baratos Afins, Wob Bop, Punk Rock Discos) e outros locais importantes, sem abrir mão da conexão com o presente, na medida em que estabelece pontes com as cenas musicais da atualidade. São muitas histórias que se permeiam através do tecido da cidade, do Woodstock frustrado de Antonio Peticov no Parque do Ibirapuera ao celeiro de bandas do pós-punk e da synthwave da Escola de Comunicações e Artes (ECA) na USP, quando havia uma turminha dark(í) influenciada tanto pelo punk rock como pelos Agentss, em memórias dos ex-universitários Alex Antunes e Sandra Coutinho.

 

Com projeto gráfico irresistível, O Som de São Paulo parece flanar sobre cenas musicais do pop rock brasileiro, de modo leve e colorido, mas sem perder a capacidade informativa, funcionando como uma espécie de almanaque, com uma série de entrevistas. De modo não linear, a estética de cada capítulo é diferente, dialogando com as fontes e o visual de cada época retratada.

Com prefácio assinado pela escritora, cantora e performer Natalia Barros (ex-Luni), essa edição bilíngue conta ainda com um mapa indicando a localização geográfica dessas manifestações sônicas.

 

Sobre a autora 

Fabiana Caso é paulistana, jornalista, editora de conteúdo musical, DJ, idealizadora e fundadora de eventos culturais como a festa e festival Neonloop!. Pesquisa cenas e histórias sonoras, bem como sua relação com diferentes cidades e idiomas, motivação para suas viagens e residências nômades. E objeto de suas matérias publicadas em grandes veículos da imprensa brasileira. Nos anos 2000, trabalhou como repórter e redatora do jornal O Estado de S. Paulo, e, na década seguinte, como editora de música e subeditora das revistas e sites da Time Out São Paulo. A partir de 2014, atuou como curadora de playlists, editora e consultora de conteúdo em serviços de streaming de música, primeiro na Rhapsody-Napster, e de 2015 a 2017 alocada na Google Play Music. É a autora principal de um ensaio acadêmico sobre paralelos do glam rock no Brasil, publicado pela editora britânica Routledge. Colaborou com uma série de veículos, como Folha de S. Paulo, Jornal da Tarde, Rolling Stone e Viagem & Turismo, e escreveu guias de turismo sobre capitais brasileiras para a Editora Empresa das Artes.

 

Sobre a ilustradora 

 

Talita Hoffmann (Porto Alegre/RS, 1988) é formada em design gráfico pela ESPM e artes visuais pela ECA-USP. Desde 2008 trabalha como ilustradora e designer para diversos veículos, dentro dos universos da música, das artes e da literatura. Ilustrou os livros “Jacaré, não!” e “A menina que morava no chuveiro”, de Antonio Prata (editora Ubu). Já participou de mostras coletivas no Brasil e em países como Estados Unidos, Austrália, Finlândia, Espanha e Inglaterra. Dentre suas principais exposições, destacam-se: Fumetto International Comix Festival (coletiva, Lucerna, Suíça, 2018); Areia Movediça (individual, Galeria Lume, São Paulo, 2015); Cidade do Interior (individual, Galeria Logo, São Paulo, 2013); Transfer (coletiva, Pavilhão das Culturas Brasileiras, São Paulo, 2010). Tem obras nas coleções do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo e Brazil Golden Art. Atualmente vive e trabalha em São Paulo.

 

Vendas:

https://www.terrenoestranho.com.br/

Pontos de vendas:

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https://www.travessa.com.br/

Adriana Baldin

Assessoria de Imprensa
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