Urban Heat subiu ao palco com uma energia visceral com as luzes a pulsar distribuindo a mesma pujança. O público aquecido pelo calor texano parecia misturar-se ao som da banda e carregado de vida, uma massa em movimento constante.

                                                Foto: Sofia Barros – @wow.l0vely | Urban Heat

Foi um espetáculo memorável, onde a música e a energia do público se fundiram, preparando o mesmo para a banda que vinha a seguir. Um verdadeiro manifesto do pós-punk na sua forma mais vibrante e visceral.

Seguiu-se Molchat Doma, a banda russa que mistura pós-punk, cold wave e synth-pop com uma maestria única. As camadas sonoras criadas pelos sintetizadores pulsavam, envolvidas pelas linhas do baixo, que pareciam conduzir a multidão num transe coletivo, numa sala completamente cheia.

                                                         Foto: Sofia Barros – @wow.l0vely | Molchat Doma

A performance minimalista e enigmática de Egor Shkutko, com os seus vocais graves e distantes, contrastava perfeitamente com a agitação do público. Enquanto os sintetizadores construíam uma atmosfera densa, o calor humano ia-se intensificando em sintonia com os grooves frios.

Foto: Sofia Barros – @wow.l0vely | Molchat Doma

Foi mais do que um concerto, foi uma jornada sonora que ressoou em todos presentes.

 

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