O Otacílio Rock Festival 2020 está aí, e a primeira banda sobe ao palco às 14 horas neste sábado (15/02). E a banda que abrirá as portas desse grande fest conhecido há anos pelos bangers será nada mais, nada menos que o Overblack.
QUEM FAZ O OVERBLACK?
A banda, já conhecida na região Sul, é de Blumenau e possui influências do heavy e thrash metal dos anos 80 e 90. Está lançando o seu primeiro álbum e conta com Paulo Henrique Borgert nos vocais e guitarra, Jonathan Muniz na bateria e o novo baixista, o César Rahn.
Bati um papo com a banda para saber sobre os projetos, expectativa para o festival, novo integrante, entre outros assuntos.
Confira a entrevista completa abaixo
Paloma: O Overblack acabou de lançar um álbum de estreia. Conte um pouco sobre esse trabalho.
Overblack: O álbum Still Burns já está pronto há alguns anos, porém a mudança de formação da banda acabou atrasando as gravações. O álbum possui muita influência de heavy e thrash metal anos 80, e cada música tem uma história diferente, contando uma fase ou momento diferente da banda, mas abordando assuntos como guerra, ficção e política.
Paloma: Com esse novo trabalho, o que vocês esperam? Qual expectativa?
Overblack: A expectativa é de que com esse álbum, novas portas se abram para a banda e futuras parcerias sejam formadas, pois a banda pretende viajar pelo país para divulgar esse novo trabalho, e quem sabe até para o exterior.
Paloma: O novo álbum está sendo lançado por uma gravadora. Conte um pouco sobre essa parceria.
Overblack: A banda teve sim uma parceria com uma gravadora, porém as nossas expectativas não foram devidamente atendidas e então decidimos não fechar contrato, porque estamos buscando uma gravadora ou agência que realmente apoie a banda, principalmente no fechamento de shows, que é o nosso maior interesse, tocar!
Paloma: Inicialmente vocês tocavam em quarteto o que levou a banda seguir em trio?
Overblack: Menos incômodo, a banda em trio rendeu 110%.
Paloma: O Overblack começou com um tributo ao Metallica e hoje em dia, compõe autorais. Como é a receptividade?
Overblack: A resposta do público tem sido muito boa, claro que as pessoas comparam a gente com o Metallica, porque é nossa maior influência, mas a gente encara isso como algo positivo, pois ser comparado com uma banda tão grandiosa, na nossa visão não é algo ruim, pelo contrário, ficamos muito felizes com isso.
Paloma: E agora não podemos deixar de falar, vocês estão com um novo baixista na banda. Conte um pouco sobre a saída do Charles e como estão sendo os novos trabalhos com o César Rahn nas quatro cordas.
Overblack: A saída do Charles foi bem amigável, mas infelizmente ele não estava mais no mesmo clima e ritmo da banda, e a melhor alternativa foi termos tomado essa decisão. Com a entrada do César na banda, ganhamos não só um novo baixista, mas um membro da nossa família Overblack. Ele tem agregado muito nesse curto espaço de tempo, já tem muita experiência de palco, trouxe novas ideias, nos deu o gás que estávamos precisando e claro, veio com muita vontade de tocar!
Paloma: Vocês têm feito muitas apresentações ultimamente, conte um pouco sobre os shows e como o público está reagindo, inclusive ao novo disco.
Overblack: A reação do público aos shows tem sido excelente (ver a galera suada e descabelada se segurando na frente do palco, nos parece algo bem positivo risos) tanto em relação ás musicas do disco quanto as apresentações no geral. Sempre recebemos vários cumprimentos e elogios após os shows e para nós é isso que importa, a opinião de quem realmente curte o show. Esperamos continuar fazendo esse mesmo trabalho, melhorar não só o som em si, mas apresentar um show cada vez melhor para o público.
Paloma: Vocês vão abrir o evento Otacílio Rock Festival 2020, o que vocês esperam desse show e o que o público pode esperar de novidades?
Overblack: Tocar nesse evento sempre foi um sonho, pois somos fãs do festival há muito tempo, e ter a oportunidade de abrir esse evento, para a banda vai ser algo muito especial mesmo. Esperamos sentir toda aquela energia que só o público do OTA entrega e que esse evento traga ainda mais oportunidades para nós. Vamos tocar com tudo que temos e a galera vai ter a oportunidade de mandar os “moshs mais violentos” do festival.
Paloma: A banda pretende expandir os trabalhos para outros lugares, exemplo: Estados e até mesmo, outros países? Existe um prazo para isso?
Overblack: Sim! Principalmente outros estados, se a oportunidade surgir em outros países vamos encarar com toda certeza, isso é algo que estamos trabalhando para esse ano ainda, inclusive já temos algumas datas fechadas em SC, PR e RS.
Paloma: Espaço para agradecimentos e chamada para o Otacílio que acontece neste sábado.
Overblack: Gostaríamos de mais uma vez agradecer ao pessoal da Organização do Festival, pela oportunidade que vocês nos deram. O Otacílio Festival sempre foi muito importante pra nós como público e tocar é ainda mais especial. Agradecer também a vocês do Cultura em Peso pela atenção e pelo espaço que vocês vem nos oferecendo. E cara, ao publico no geral. Se não fosse por essa galera nada disso faria sentido. Esperamos todos os Headbangers da região no Otacílio Rock Festival para fazermos o mosh vai violento de todos os tempos! Nos vemos por lá!
Partiu acamps!
Não se esqueça, amanhã, 15/02 começa a 14º edição do Otacílio Rock Festival! Confirme sua presença aqui.
NÓS VEMOS LÁ!
Fotos: Facebook Overblack.
Confira o cartaz completo do 14º Otacílio Rock Festival: