BULLET FOR MY VALENTINE + TRIVIUM

The Poisoned Ascendancy Tour 2025
26 de Fevereiro 2025 – Sagres Campo Pequeno, Lisboa

Os BULLET FOR MY VALENTINE e os TRIVIUM vão celebrar o 20.º aniversário dos icónicos « The Poison» e «Ascendancy» tocando-os na íntegra. Após terem anunciado as datas iniciais da The Poisoned Ascendancy Tour 2025 no passado mês de Fevereiro, e gerado muita especulação online, os BULLET FOR MY VALENTINE e TRIVIUM acabam de revelar os detalhes da enorme digressão conjunta que os vai levar num périplo pelo Velho Continente no início do próximo ano.

A tour, que verá as duas bandas a celebrarem duas décadas dos icónicos álbuns «The Poison» e «Ascendancy» tocando-os na íntegra, inclui uma data única em Portugal, agendada para o dia 26 de Fevereiro de 2025, no Sagres Campo Pequeno, em Lisboa.

“Honestamente, não consigo acreditar que já se passaram vinte anos desde o lançamento do «The Poison»”, diz Matt Tuck, dos BULLET FOR MY VALENTINE. “Sinto-me muitíssimo orgulhoso do que alcançámos como banda nas últimas duas décadas e tudo começou com esse álbum de estreia. A nível pessoal e musical, o «The Poison» é uma parte muito importante das nossas vidas e sabemos o enorme impacto que teve no mundo do metal a nível global.”

“O «The Poison» e o «Ascendancy» são dois discos cuja influência pode ser ouvida até os dias de hoje – estão no DNA do metal moderno”, declara Matt Heafy, dos TRIVIUM. “É incrível pensar no impacto que esses álbuns tiveram quando foram lançados em 2005. Ambos foram como raios de luz. As bandas cresceram independentemente uma da outra em países diferentes e separadamente de qualquer movimento ou cena, mas ambas partilhavam um amor comum pelo metal melódico; e ambas tiveram ascensões meteóricas muito semelhantes logo no início.”

O músico norte-americano continua: “Vimo-nos enfiados num furacão quando os álbuns saíram e nunca conseguimos tocar juntos ou descontrair e celebrar durante o turbilhão de tours constantes, gravações e viagens ao redor do mundo. Esta digressão de aniversário vai ser uma celebração de uma era crucial e, mais importante, é um convite aos fãs para aparecerem e terem uma noite épica connosco, celebrando o incrível poder da música.” Tuck conclui: “Esta vai ser a digressão de metal de 2025. Vamos celebrar o 20º aniversário de ambos os álbuns e tocá-los na íntegra. Animem-se, vai ser especial e mal podemos esperar para festejar com todos vocês.”

Lançados em 2005, o impacto de ambos os álbuns na evolução do metal moderno é inegável. Para os BULLET FOR MY VALENTINE, a estreia «The Poison» elevou-os a alturas inimagináveis. Naquele ano, os metaleiros galeses começaram por fazer “suporte” aos Funeral For A Friend numa tour pelo Reino Unido e, apenas alguns meses depois, andavam a tocar como cabeças de cartaz nas mesmas salas. Lançado em Outubro de 2005, «The Poison» atingiu o número 21 nas tabelas de vendas do Reino Unido e, desde então, atingiu o estatuto de ouro.

Editado oficialmente em Março de 2005, «Ascendancy» transformou-se no primeiro clássico da já longa carreira dos TRIVIUM. Foi proclamado “Álbum do Ano” pela Kerrang!, alcançou o estatuto de ouro no Reino Unido e, desde então, ultrapassou vendas globais de 500.000 cópias. Abrindo o palco principal do festival Download nesse ano, a banda da Florida – composta por quatro músicos acabados de sair da adolescência – assinou um concerto que deixou o público sem dúvidas de que estava a ver futuras lendas, com os leitores da Kerrang! a votarem-no posteriormente como o 10º melhor espetáculo de todos os tempos.

Testamento da durabilidade de «The Poison» e «Ascendancy», a revista britânica Metal Hammer listou ambos no seu Top 25 dos “Maiores Álbuns de Metal do Século”.

Os bilhetes para o concerto custam entre 42€ e 90€ e estarão disponíveis em pré-venda exclusiva nas lojas FNAC a partir do dia 24 de Abril, pelas 10h da manhã, durante um período de 24 horas. A venda ao público em geral arranca dia 26 de Abril, nos locais habituais. Packs VIP disponíveis em: www.ticketline.sapo.pt.

Horários: Abertura Portas: 17h45, Início do espetáculo: 18h30.

Bullet for My Valentine:

Trivium:

 

Os BULLET FOR MY VALENTINE são uma das bandas britânicas de maior sucesso dentro do metal neste novo milénio. O quarteto galês seguiu o exemplo das bandas pioneiras dos anos 80, infundiu uma dose de punk no seu metal, e começou a compor canções melódicas, pesadas e escuras. Empregando uma mistura sinistra de riffage cáustico e bateria a todo o vapor, chegaram rapidamente ao mainstream graças à suas sensibilidades pop, através de álbuns que, em alguns casos, como a estreia «The Poison», fizeram a sua quota parte no cimentar do metalcore como um fenómeno de popularidade. Singles de enorme sucesso como «Scream Aim Fire», «Your Betrayal» ou «All These Things I Hate (Revolve Around Me)» viram-nos a subir às tabelas de vendas e, pelo caminho, transformaram-se num dos maiores grupos de metal do Reino Unido desde os lendários Iron Maiden.

Originário de Bridgend, no sul de Gales – terreno fértil para grupos jovens, a tocar música pesada, ali na viragem dos 90s para os 00s –, o grupo começou com os amigos de infância Matthew Tuck (voz/guitarra), Michael Padget (guitarra/voz), Jason James (baixo) e Michael Thomas (bateria). Todos, à exceção de James, tinham tocado juntos durante vários anos nos Jeff Killed John, que a inexperiência matou cedo demais. Reagrupando sob o novo nome Bullet For My Valentine – e já com James a bordo – deram uma volta ao seu som e, logo depois do segundo concerto, foram contratados pela Visible Noise, selo de Londres que, uns anos depois, lançaria também ao mundo os Bring Me The Horizon.

Em Novembro de 2004, os jovens músicos lançaram um EP homónimo no Reino Unido e o álbum de estreia, «The Poison», apareceu logo no Outono seguinte. Um ano depois, estabelecem parceria com o influente selo norte-americano Trustkill, que começou a lançar os discos nos Estados Unidos. Primeiro, saiu «Hand Of Blood», essencialmente uma versão deluxe do primeiro EP, em Agosto. No mesmo ano, ganharam ainda o prémio de Melhor Revelação Britânica para a Kerrang! e foram a atração principal da XXV Tour da revista. Do outro lado do Atlântico, o lançamento de «The Poison» deu-se só no início de 2006, mas foi sucedido por uma enorme digressão de apoio a Rob Zombie, que resultou em vendas de mais de 500.000 cópias só nos Estados Unidos. Enquanto isso, nesse Verão, de volta ao Reino Unido, protagonizaram uma terceira aparição no cartaz do Download.

Mostrando uma impressionante ética de trabalho, logo em 2008 apresentam «Scream Aim Fire», o muito aguardado segundo álbum e entram de rompante nas tabelas de vendas em vários países (incluindo Reino Unido e Estados Unidos, onde alcançaram as posições 5 e 4, respetivamente). Após mais uma tour pelo globo voltam ao estúdio, desta vez com Don Gilmore, que tinha acabado de trabalhar com os Linkin Park, a dirigir as sessões. O resultado desse colaboração ouviu-se em «Fever», de 2010, outro álbum de sucesso, mas com som mais mainstream que os anteriores. Em 2012, Tuck fez uma pausa rápida para gravar com o seu projeto paralelo AxeWound, mas voltou rapidamente no ano seguinte para «Temper Temper», lançado em 2013. Com as mãos mágicas de Colin Richardson por trás da consola, «Venom» foi chega em 2015, seguindo-se, três anos depois, um sexto álbum de longa-duração, intitulado «Gravity», que marcou o primeiro lançamento com o baterista Jason Bowld. Em 2021 voltaram então à carga com «Bullet For My Valentine», editado através da Spinefarm Records.

Trivium

Provenientes da Florida, nos Estados Unidos, os TRIVIUM tomaram forma em 2000 e, de um momento para o outro, apanharam embalo na onda gerada pelo enterro do nu-metal e consequente florescer do metalcore, começando a gerar um zumbido na comunidade headbanger de Orlando. De zumbido a rugido, o projeto começou a dar que falar no underground e, com as redes sociais a servirem de ferramentas de divulgação, fez chegar a sua curiosa mistura de metalcore, thrash e metal progressivo além fronteiras. Não demoraram a assinar um primeiro contrato discográfico com o selo alemão Lifeforce, que lançou «Ember To Inferno», o muito aplaudido álbum de estreia do grupo idealizado pelo jovem vocalista e guitarrista Matt Heafy, em Outubro de 2003.

Assentes no enorme talento técnico e composicional do seu estratega, num mundo pós-sucesso estratosférico de «Alive Or Just Breathing», foram rapidamente “agarrados” pela Roadrunner, numa movimentação que marcaria de forma indelével o crescimento que sofreram nos anos seguintes. Já com uma formação estabilizada, assente em Heafy, Travis Smith na bateria, Paolo Gregoletto no baixo e Corey Beaulieu na segunda guitarra, lançam «Ascendancy» em Março de 2005 e saltaram num ápice dos players do MySpace para as capas de revistas, num incremento de exposição que lhes permitiu começarem a delinear a rota ascendente que, hoje em dia, nos permite olhar para eles como os porta-estandarte do metal contemporâneo produzido do outro lado do Atlântico.

Apoiados numa sequência de discos aplaudidos universalmente – «The Crusade» (2006), «Shogun» (2008), «In Waves» (2011), «Vengeance Falls» (2013), «Silence In The Snow» (2015), «The Sin And The Sentence» (2017), «What The Dead Men Say» (2020) – os TRIVIUM passaram a última década a tocar pelo mundo frente a plateias cada vez maiores ao lado de “ícones” como os Iron Maiden, Metallica, Machine Head e Cannibal Corpse, a trepar às tabelas de vendas, a polir um som cada vez mais seu e a estabelecer reputação como uma das mais brilhantes e bem sucedidas propostas da sua geração.

Já com mais de um milhão de discos vendidos a nível mundial, o último registo de estúdio do quarteto norte-americano intitula-se «In The Court Of The Dragon», foi lançado em Outubro de 2021 e provou uma vez mais que, com um pé na velha escola e outro firme no presente dos metais pesados, não há quem lhes faça frente quando se fala de som extremo moderno, mas fiel às raízes do género em que se movem.

 

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