O segundo dia do Sonic Blast 2024 manteve o clima quente e animado, com as expectativas do público em alta. Todos aguardavam ansiosamente a atração principal, 1000MODS, mas antes disso, o dia foi uma verdadeira celebração da psicodelia e do rock. Confira os destaques!

JESUS THE SNAKE
Jesus The Snake - Photo @pmgama | @culturaempeso
Jesus The Snake – Photo @pmgama | @culturaempeso

O quinteto de Vizela, Jesus The Snake, abriu o dia no Palco 3 com a responsabilidade de esquentar os motores nesse dia. Sob um sol escaldante, o público não hesitou em se posicionar em peso na frente do palco para prestigiar a banda. Com uma sonoridade instrumental rica em teclados e sintetizadores, Jesus The Snake mergulhou todos em uma atmosfera psicodélica hipnotizante desde os primeiros acordes. Toda a gente, rapidamente envolvida pela música, entrou em um verdadeiro transe coletivo, dançando, curtindo e batendo cabeça sem parar. A cada pausa entre as longas e imersivas faixas, aplausos calorosos ecoavam, mostrando que a banda conseguiu criar uma aura envolvente para todos os presentes. Foi uma abertura poderosa, estabelecendo o tom para o restante do festival.

MADMESS
Madmess - Photo @pmgama | @culturaempeso
Madmess – Photo @pmgama | @culturaempeso

No Palco 2, a jornada psicodélica continuou com o trio local Madmess, levando todos à loucura. A escolha de duas bandas de Psychedelic Rock consecutivas foi acertada, mantendo o público profundamente imerso e hipnotizado. A multidão se aglomerou em frente ao palco, completamente focada na técnica instrumental impressionante e precisa do trio. Os riffs pesados de guitarra, a bateria poderosa e o baixo com timbre encorpado criaram uma sonoridade densa e envolvente.

O resultado? Um público extasiado, dançando e totalmente entregue ao som. Ao final de cada faixa, os aplausos e os punhos erguidos indicavam a aprovação geral. A performance do Madmess foi também uma verdadeira viagem no tempo, transportando a plateia diretamente para a era de ouro dos anos 70.

DEATHCHANT
Deathchant - Photo @pmgama | @culturaempeso
Deathchant – Photo @pmgama | @culturaempeso

Abrindo o Palco Principal, os sensacionais Deathchant trouxeram uma pegada mais metálica ao SonicBlast 2024. O quarteto de Los Angeles não veio sozinho, pois a pequena bebê Lulu, filha do vocalista e guitarrista TJ Lemieux, foi uma presença fofa e inesperada, contrastando de maneira adorável com o som poderoso da banda. A pequena, acompanhada por sua mãe, assistiu tudo de perto no backstage, encantando os fãs.

Com o palco repleto de energia, os Deathchant iniciaram a apresentação com “Canyon”, faixa de abertura do álbum “Thrones” (2023). O show foi um verdadeiro espetáculo de rock n’ roll, com solos de guitarra insanos, baixo estridente e uma bateria vigorosa, e vocais excelentes, enquanto os integrantes mostravam pura atitude. A interação com o público foi constante e intensa, incluindo viradas de bebidas e solos de guitarra de tirar o fôlego, o que demonstrou a química inegável entre os membros da banda.

O setlist seguiu com hits como “Black Dirt”, “Chariot” e “Mirror”, além da nova e ainda não lançada “Ruin”, que deixou todos animados para o futuro da banda. O ponto alto foi a última faixa, “Tomb”, onde a banda pediu por um mosh pit, e a primeira roda do dia explodiu. A cereja do bolo veio quando Doug Stuckey, guitarrista e vocalista, desceu do palco e subiu na grade bem diante de mim, executando um solo insano, enquanto era segurado pelos seguranças e pelo público ao nosso redor. Mesmo quase caindo, ele não parou de tocar, Definitivamente ÉPICO e INSANO!

SACRI MONTI
Sacri Monti - Photo @pmgama | @culturaempeso
Sacri Monti – Photo @pmgama | @culturaempeso

De volta ao já movimentado Palco 2, os Sacri Monti, diretamente da Califórnia, subiram ao palco e entregaram uma performance de heavy rock psicodélico de tirar o fôlego. Com riffs eletrizantes e uma técnica instrumental surpreendente, a banda rapidamente envolveu o público. A energia foi contagiante, com muitos fãs cantando junto e curtindo cada momento bem de perto na frente do palco.

O som dos Sacri Monti é imersivo, evocando uma pegada clássica dos anos 70, que lembra um Lynyrd Skynyrd mais instrumental e virtuoso. A banda conduziu a plateia com maestria, levando todos a se apaixonarem pelo show. Foi uma apresentação que destacou o melhor do rock psicodélico e deixou uma impressão duradoura em todos os presentes.

CAUSA SUI
Causa Sui - Photo @pmgama | @culturaempeso
Causa Sui – Photo @pmgama | @culturaempeso

De volta ao Palco Principal, o quarteto dinamarquês Causa Sui trouxe uma fusão irresistível de psicodelismo, Krautrock, rock progressivo e jazz. Em um fim de tarde perfeito, com o sol se pondo e o clima vibrante, a banda ofereceu uma experiência sonora profunda que encantou todos os presentes.

A performance foi uma jornada musical imersiva, transportando o público para um estado meditativo e introspectivo, enquanto se entregavam ao som envolvente da banda. Os instrumentistas demonstraram uma maestria impressionante, e o visual do palco, com artes psicodélicas e coloridas, complementava perfeitamente a atmosfera única do show.

Cada nota e cada acorde eram recebidos com entusiasmo, e a combinação de visuais hipnotizantes e melodias cativantes garantiu que a apresentação dos Causa Sui fosse uma das mais memoráveis do festival. O público dançava e se deixava levar pela música, resultando em uma performance que não apenas conquistou, mas também encantou o coração de todos.

C.O.F.F.I.N.
COFFIN - Photo @pmgama | @culturaempeso
COFFIN – Photo @pmgama | @culturaempeso

Após uma maratona de psicodelia, o Palco 2 voltou à agitação com os australianos C.O.F.F.I.N., que trouxeram uma dose potente de Hard Rock para revitalizar a energia do festival. A apresentação foi um turbilhão de intensidade, com riffs pesados e uma energia contagiante que fez a maioria dos presentes bangear sem parar.

O show foi uma ode ao rock and roll dos anos 70/80, repleto de moshes e crowdsurfings. A atmosfera estava eletricamente carregada, com uma boia em formato de avião sendo jogada sobre o público, adicionando uma dose extra de diversão. A versão de “Riff Raff” dos AC/DC foi um destaque, com todos cantando em coro e intensificando ainda mais o fervor da plateia. Foi um excelente show que trouxe aquele pico de energia para dar continuidade às outras apresentações!

COLOUR HAZE
Colour Haze - Photo @pmgama | @culturaempeso
Colour Haze – Photo @pmgama | @culturaempeso

Após a energia intensa do show anterior, o Palco Principal ofereceu uma pausa refrescante para a mente com a presença dos veteranos germânicos Colour Haze. A banda proporcionou uma experiência sonora verdadeiramente imersiva, transportando o público novamente para uma jornada psicodélica.

Com uma abordagem cerebral e carregada de emoção, Colour Haze criou um ambiente onde cada espectador se conectava de maneira única, seja dançando, batendo cabeça ou simplesmente curtindo de olhos fechados. A apresentação foi marcada por uma combinação de instrumentação excepcional e um visual deslumbrante, com um telão e um palco repletos de cores psicodélicas que complementaram a experiência sensorial.

As faixas “Aquamarina” e “Überal” se destacaram, equilibrando momentos de introspecção com explosões de energia stoner que incentivaram a plateia a dançar e pular. O setlist variou entre músicas imersivas e outras mais agressivas, mantendo o público engajado e deslumbrado.

Com a maestria dos instrumentistas e a profundidade emocional da música, a banda encantou todos os presentes, proporcionando uma performance que ficará gravada na memória de todos que tiveram a sorte de testemunhar.

TRUCKFIGHTERS
Truckfighters - Photo @pmgama | @culturaempeso
Truckfighters – Photo @pmgama | @culturaempeso

No Palco 2, os suecos do Truckfighters trouxeram uma carga intensa de energia. Podiam facilmente estar no palco principal, pois era visível a ansiedade do público para vê-los. A banda encantou com sua performance vibrante, destacando-se a movimentação frenética de Ozo e os saltos impressionantes de Dango. As músicas, conhecidas por sua força e impacto, mantiveram o público em constante agitação, com moshs e crowdsurfings intensos elevando a atmosfera do show a novos patamares.

O ápice da apresentação veio com o clássico “Desert Cruiser”, quando Dango desceu do palco e tocou sua guitarra junto aos fãs na grade, criando um momento inesquecível de conexão visceral. Os Truckfighters mais uma vez provaram seu status como uma das bandas mais energéticas e envolventes do cenário stoner rock, proporcionando um show intenso!

1000MODS
1000Mods - Photo @pmgama | @culturaempeso
1000Mods – Photo @pmgama | @culturaempeso

Fechando a noite no Palco Principal, os 1000mods trouxeram sua energia stoner rock diretamente da Grécia, mantendo as vibrações elevadas e a festa em alta! O show foi um verdadeiro ápice, com uma plateia fervorosa que lotou o recinto, apertando-se cada vez mais à frente para ver a banda de perto.

Apesar do pequeno atraso, a expectativa valeu a pena. Quando os 1000mods finalmente subiram ao palco, a reação dos fãs foi explosiva! O setlist começou com o empolgante “Electric Carve”, que imediatamente colocou o público para pular, cantar e bater cabeça. Em seguida, “Warped” e a poderosa “Road To Burn” consolidaram o entusiasmo, com o público participando ativamente dos refrões.

“Loose” deu início a um intenso mosh pit, que em “Low” atingiu níveis ainda mais frenéticos, com crowdsurfings insanos dominando o espaço. A conexão com o público foi visível, com todos os presentes afiados e entusiasmados, formando coros impressionantes em cada refrão.

Entre todos os shows que presenciei na grade, este se destacou como o mais intenso e apaixonado. A conexão entre a banda e os fãs era nítida, com uma atmosfera de pura euforia e um empurra-empurra que só reforçou o quanto o público estava ansioso e engajado. O show dos 1000mods foi um verdadeiro espetáculo, e a felicidade compartilhada tornou este momento absolutamente memorável, sendo com toda certeza uma das melhores apresentações deste ano no festival.

SKEMER
Skemer - Photo @pmgama | @culturaempeso
Skemer – Photo @pmgama | @culturaempeso

Encerrando as apresentações no Palco 2, os Skemer trouxeram um sopro de novidade com seu estilo dark wave, enriquecido com elementos eletrônicos, oferecendo um contraste marcante com as bandas que haviam se apresentado até então no festival. Originários da Bélgica, destacaram-se por sua sonoridade única, que trouxe uma vibração distinta ao evento.

O público presente mergulhou completamente na experiência sonora, dançando e se entregando à atmosfera criada pela banda. O carisma e a performance envolvente de Kim Peers foram fundamentais para capturar e manter a atenção dos espectadores, que se mostraram cada vez mais imersos na apresentação. Apesar de ser uma abordagem diferente para o festival, a participação foi uma adição positiva, mantendo o astral elevado e mostrando a diversidade musical do fest.

IDLE HAND

Para encerrar a noite no Palco 3, o quarteto Idle Hand, de Gaia, trouxe uma dose final de stoner rock com toques de sludge e um vocal agressivo. O público, ainda energizado e ávido por mais rock, rapidamente se posicionou em frente ao palco, criando mosh pits e uma atmosfera de intensa vibração.

A performance da banda foi um fechamento perfeito para o segundo dia do festival, mantendo a energia alta e deixando todos com um desejo evidente de mais. A banda ofereceu um show poderoso que garantiu uma conclusão empolgante para a noite e preparou o público para o que estava por vir no dia seguinte!

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