O maior palco do Rock in Rio e um dos lugares mais disputados de toda a cidade do Rock , não só por quem vai assistir mais também para quem vai se apresentar. O palco pode grandes shows e proporcionar uma experiência imensurável que é vista de toda a cidade do rock. Uma infraestrutura de tirar o folego e deixar qualquer um de boca a aberta. Telões, som e um sistema de iluminação de alta qualidade completam o que ele sozinho já é uma atração. O primeiro final de semana de festival veio para  surpreender e deixar o nome e o sobre nome em cada show que passou por lá . E no dia do rock não poderia ser diferente.

A banda liderada por Herbert Vianna , Os Paralamas do Sucesso, é uma das poucas bandas brasileiras que se apresentou no primeiro festival lá em 1985 e ainda segue se apresentando na comemoração de 40 anos do festival. Abrindo o show do palco mundo com imagens no telão da sua primeira apresentação la no primeiro Rock in Rio , eles toca uma mais nostálgica ainda que foi o primeiro sucesso da banda ” Vital e sua moto”. As saudades vem em peso e ele solta a “Melô do Marinheiro”, Uma brasileira e Alagados” e ainda uma homenagem ao nosso querido e saudoso Raul Seixas com Viva a sociedade Alternativa. A banda estava tão em casa que Herbert perguntou ao publico quem havia assistido ao show em 1985 e com a resposta brincou ” Ah vocês são netos daquelas pessoas” diz ele rindo e puxando mais pedradas. Além disso a banda prestou uma homenagem ao  Lulu Santos que fez o show no sábado muito aclamado por sinal. O show finaliza com Meu erro mas eu achei que merecia mais umas 2horas. Não é para qualquer um estar em um festival por 40 anos.

A noite segue com a banda americana Journey , o carismático e novo vocalista da banda Arnel Pineda tem missão subitituir em 2007 o Steve Perry que saiu em 1998 deixou os fãs meio indecisos se gostavam ou não das musicas da  banda . Mesmo com o esforço não animou muito, até que “Don’t stop Believin” tirou um grito alto da galera e assim pode recuperar o carisma que se manteve em “Anyway you want it ” . O som não estava lá essas coisas o que prejudicou um pouco a apresentação da banda.  Arnel provou que é carismático tentando animar o publico que esperava algo novo da banda , em sua ultima tentativa ele segurou a bandeira do Brasil e levantou, momento em que os fãs se animam e agradecem. O tecladista Jonathan cain estava com a blusa da seleção o que colocou um ar de passividade no show.

O Evanescence uma das bandas mais aguardadas da noite sobe ao palco Mundo para uma apresentação repleta de sucessos e momentos marcantes para o publico presente. A energia do publico estava densa antes do show começar devido ao atraso de 10 minutos. Amy Lee percebeu um problema em seu retorno e com isso o show teve que ser atrasado , mas valendo muito a pena. Amy animou a multidão com seus clássicos  ” Wasted on you , ‘End the Dream” e sob os gritos de “Amy eu te amo” veio ” Blind Belief , o que deixou a cantora emocionada.

Amy Lee não poderia deixar de tocar o magnifico piano e ela realmente estava dando tudo de si para entregar a apresentação que os fãs queriam. A cantora trouxe uma serie de clássicos que animou seus fãs como ” call me when you’re sober , voltou para o publico com  “Going Under” o que fez todos perderem o folego tentando acompanhar com um coro que era ouvido em toda a cidade do rock. Amy se declarou por varias vezes para os fãs dizendo que o tempo passa rapido e é verdade , mesmo com mais de 1h de show parecia que só tinha 15 minutos. Foi quando ela não satisfeita senta ao seu piano novamente e começa ” My Immortal” , com sua habilidade de fazer o publico cantar musicas tristes, alegremente , ela canta um trecho em português que deixou gente grande chorando feito criança. A energia era tão densa que foi de uma conexão sem tamanha. Após recuperados ” Bring me to life” para fechar a noite e fazer o publico pular mais do que criança em pula-pula . Que show senhoras e senhores. Simplesmente catártico.

A Noite se encerra com eles , Avenged Sevenfold, o show que faz parte da turnê ” Life is but a Dream” de 2023, trouxe uma apresentação intensa, que muitas vezes parecem suites de metal que vão do quebra tudo com riffs de metal ao violão clássico e segue para o metalcore. O show começa com “Afterlife”, Bat country, Nightmare. No meio do show o vocalista e vaiado por ter erguido uma bandeira do Corinthians que recebeu com todo carinho de um fã, mas riu da situação e logo se retratou quando pegou uma bandeira do Brasil para alegria de quem estava presente e ficou tudo em paz novamente .
A banda trouxe musicas que raramente são tocadas como “Roman Sky” e “cosmic”, mas também trouxe sucessos de volta como “Blinded in chains” que não era tocada ao vivo desde 2006 e Save que sumiu desde 2011.Essas musicas traz uma sonoriedade experimental e reflete a evolução da banda ao longo dos ultimos anos e como um presente para os fãs brasileiros mostrando que a banda ainda sabe surpreender e homenagear suas raízes. Visivelmente o show também impressionou com uma produção cênica grandiosa efeitos sincronizados. Depois de um solo de bateria que sinceramente tirou o folego de todos o show se encerra solidificando o Avenged Sevenfold como umas das bandas principais do metal moderno.

Palco mundo se encerra com a famosa queima de fogos fechando o primeiro final de semana, emocionante viver esse momento especialmente em pensar que ainda tem mais.

 

 

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