Como surgiu essa idéia em 2014 de fazer um projeto tão grandioso?
Sidney: Cara a ideia inicial surgiu durante o ensaio da banda El Santo Asesino, em conversa com o Danilo Gonzales, guitarrista e vocalista da banda, tive a ideia de criar um projeto onde pudéssemos estimular as bandas na contribuição de divulgação voluntária, criar um grupo, onde todos pudéssemos nos ajudar, onde a única proposta, era a troca de ideias, a troca de contatos e principalmente a execução do trabalho na prática. Assim comecei a estudar algumas técnicas de marketing e aprender um pouco de como é a forma correta de se fazer, as metas foram estabelecidas, parcerias foram formadas e em 24 de outubro de 2014 o primeiro evento foi realizado, ainda com o nome La Migra Records (Selo Independente de Danilo Gonzales) esse evento foi o ponta pé de todo o trabalho La Migra.
2- A idéia foi bem digerida por todos no início?
Sidney: Sim, iniciei os trabalhos com as bandas mais próximas à mim, as bandas dos amigos foram as primeiras a serem inclusas ao projeto, aos poucos muitas bandas de diversos estados e cidades começaram a nós procurar, assim o time foi crescendo, crescendo e crescendo. Em dezembro de 2014, conheci o grande amigo Max Oliveira, o mesmo curtiu e muito a proposta do projeto e deste encontro até hoje, o mesmo trabalha efetivamente em 100% dos eventos Coletivo La Migra Fest junto comigo, mesclando divulgação e organização de eventos, logo todas as bandas e pessoas envolvidas começaram a trabalhar de forma mais organizada e efetiva, praticamente 100% do grupo, trabalhava em tudo, quando o assunto era divulgação.
O coletivo trabalha em várias frentes, como é separar cada atividade?
Cara sempre fui muito agitado e organizado, todo o processo dentro do Coletivo La Migra é feito por mim, faço tudo de acordo com a inspiração, nunca faço na pressa, as entrevistas, as resenhas, a formação dos castings dos eventos, a cobertura dos eventos tudo feito com muita calma, a única coisa que é mais difícil que gera uma disciplina ainda maior é manter o compromisso com as Assessorias de Imprensa, essa tarefa é a mais corrida, pois tento sempre fazer tudo no mesmo dia do recebimento. Hoje temos um total de 7 ações dentro do projeto, essas ações são produzidas por mim, sendo elas: “Coletâneas, Projeto Quem Somos? Eventos, Resenhas, Entrevistas, Coberturas e as Notas de Divulgações de Shows, Novidades e Lançamentos” temos um número bem menor de matérias próprias, justamente por que não consigo fazer por fazer e sim fazer quando tem que ser feito.
Quantas coletâneas foram feitas já? Elas estão a venda ou download?
Até o momento lançamos 6 coletâneas, a ideia inicial das coletâneas era produzir uma coletânea por evento, gerando um espaço à mais para as bandas participantes dos eventos Coletivo La Migra Fest, porém devido as dificuldades financeiras, tivemos que parar com as produções. Neste ano de 2017, realizamos dois lançamentos, a “Edição Festival Volume 5” e o primeiro lançamento internacional, a “Edição Brasil e Argentina”, em parceria com o grande irmão argentino Rey German do selo Violent By Desire, conseguimos realizar o lançamento deste material neste ano, 14 bandas estão presentes neste lançamento, sendo 7 brasileiras e 7 argentinas. Toda coletânea é produzida e pensada no formato físico, deixando a responsabilidade de toda arte deste material, nas mãos do design gráfico Alcides Burn, da Burn Artworks, nenhum lançamento é disponibilizado de forma online, justamente para valorizar a confecção do material físico. No início tínhamos a ideia de venda destes materiais, hoje, pensamos de outra forma, nossa ideia é promover a distribuição deste material de forma gratuita. Estou neste semestre viabilizando esse processo, criando um processo para que no próximo semestre tenhamos novidades neste assunto.
Como surgiu a ideia do projeto, “quem somos”?
Cara pensando em inovar e buscar uma alternativa de produzir algo bacana quando o assunto é multiplicar a banda underground, pensei no “Projeto Quem Somos?” a ideia é fazer com que as bandas consigam mostrar para o público, um pouco mais da sua história, das suas dificuldades e principalmente o que estão planejando, as bandas curtiram muito a ideia, já produzimos mais se dez vídeos e o processo continua, dê uma forma mais tímida, mas sempre que possível publicamos um novo trabalho. O legal, é que no formato de vídeo, o jovem se envolve mais e para aqueles que não demandam de muito tempo, o vídeo acaba sendo mais atrativo. O projeto está sendo reformulado, estou desenhando um novo modelo para o projeto, assim podemos atingir outros estados e cidades. Acho que em breve teremos mais informações sobre esse processo.
Entrevistas e resenhas, como funciona? A banda deve ser do cast La Migra?
Cara as entrevistas são escolhidas por mim, estou completamente ligado as movimentações do nosso underground nacional e principalmente, muito de olho nas bandas que se movimentam dentro da nossa cena, aquelas que me chamam a atenção pelo seu trabalho, quanto pela sua atitude no movimento, são convocadas. Tudo começou diante de um grande desafio proposto por Cleber Tosko da banda Rastros de Ódio e dono da revista Caoz Magazine de Belo Horizonte-MG, um belo dia, o mesmo entrou em contato comigo realizando a proposta de criar uma entrevista para a sua revista, topei o desafio, estudei um pouco e cumpri com a proposta, meses depois a grande amiga Pei Fon da revista online Rock Meeting, me procurou e realizou a mesma proposta, assim estou hoje ativo com os dois projetos, de uma forma mais distante, mas ainda ativo, esse trabalho de parceria na minha opinião é fantástico, assim o leitor pode acompanhar as entrevistas tanto no site La Migra como também na Caoz Magazine e Rock Meeting. O legal disso tudo é que as entrevistas não se repetem, cada entrevista é direcionada para o seu devido portal, com exclusividade de publicação ainda estou tentando criar um fluxo para isso, porém o tempo e as rotinas da vida, é hoje, o meu maior desafio. Referente as resenhas, esse já é um projeto mais antigo, eu já carregava o desejo de resenhar a muito tempo, me preparei muito para o início deste processo, porém nunca consegui me adaptar e desenhar um estilo próprio, vários rascunhos foram desenhados e nunca ficaram bons, neste ano após várias e várias tentativas, depois de vários e vários estudos, consegui desenhar um estilo próprio, assim em janeiro deste ano consegui colocar o processo em prática, já foram publicadas 8 resenhas neste ano, o processo é simples, recebo rotineiramente materiais de Assessorias de Imprensa e de bandas em minha casa, sempre priorizo o envio dos materiais físicos, as bandas que me encaminham links para downloads também resenho, porém só começo o trabalho dos links após o término do materiais físico, tudo com critério de chegada, nenhuma banda ou Assessoria é priorizada, fora a regra do físico vs download, assim venho mantendo a tradição, como levo muito a sério o trabalho de resenha e nem sempre acompanho o trabalho a fundo da banda recebida, o processo de resenha é o mais trabalhoso, pois passo uma semana ou mais, ouvindo apenas aquela banda, acompanhando o trabalho desta, pegando toda a essência que é passada em suas músicas, quando entendo que a proposta da banda foi absorvida, aí sim tenho a certeza de que estou preparado e assim começo os primeiros rabiscos. Nenhum dos trabalhos do Coletivo La Migra, nenhum dos projetos do coletivo, existe a obrigatoriedade de participar do coletivo, o Coletivo La Migra tem as portas abertas, qualquer banda pode ser convocada a participar de algum projeto ou encaminhar seus materiais. Estamos sempre a disposição do Underground.
Jogo rápido:
4 bandas nacionais: Creptum, Headhunter DC, Oligarquia e Dorsal Atlântica.
4 bandas internacionais: Cannibal Corpse, Carcass, Suffocation e Morbid Angel.
1 cd: Rotting Christ – Rituals
1 livro: Genealogia da Moral – Friedrich Nietzsche
Família: Sensacional, hoje a minha base para sobreviver neste mundo.
Underground: Ultimamente está sendo a mina segunda casa.
Coletivo La Migra: A 2° Dedicação da minha vida.
São Paulo: Amo viver aqui.
Política: Prefiro não comentar.
Uma Frase: Não se importe com que as outras pessoas pensam ou vão pensar de você, sempre respeite o próximo, tente descobrir os seus limites, sempre seja humilde, nunca desmereça o outro, sempre trabalhe, trabalhe e trabalhe, pois um dia saberás que tudo foi perdido e não terás mais tempo para continuar ou corrigir suas ações, porém, o momento percorrido neste caminho foi sincero e tenha certeza de que suas atitudes nunca serão em vão. (Sidney Santos)
Como funciona as coberturas dos shows ? A mais de uma equipe?
Cara as coberturas dos eventos sou eu mesmo quem faço, em 100% dos eventos que compareço, tento realizar algum registro do evento, seja ele por meio de filmagens, fotografia ou apenas relatos, a ideia da cobertura é incentivar a galera à comparecer nos eventos da cena underground e principalmente tentar dar um feedback de como foi a percepção do público diante do evento, essa valorização é fundamental na minha opinião, pois muitas vezes a banda que se apresenta não possui amigos ali presentes ou qualquer outra pessoa disposta para fazer um registro, algumas pequenas vezes, quando eu faço a publicação alguns destes músicos, agradecem e até mencionam que esse registro é o único que a banda possui ao vivo, porra cara, isso pra mim é o máximo, pois de uma forma ou de outra, eu de uma forma simples e bem humilde, participei de um pequeno momento destas bandas, isso pra mim é o maior pagamento que posso ter. Em relação a equipe, não, não existe equipe dentro do Coletivo La Migra, uso o que tenho em mãos para fazer o posso fazer, sem muitas pretensões, não tenho equipamento fudido, a única coisa que tenho é a ideia, o celular e a vontade, só, mais nada, kkkk….
– Hahahahah isso é oque mais motiva!
Como você vê hoje a introdução de bandas covers em shows de bandas autorais? A cena autoral tem a devida valorização hoje?
Cara não sou fã deste processo, acho que são duas coisas totalmente distintas, uma banda autoral tocar um ou dois covers durante a sua apresentação, legal e super válido, agora mesclar bandas cover com bandas autoral, não, não acho legal, pois a proposta destas bandas são distintas, não tenho nada contra as bandas cover, pelo contrário, as apoio, pois sei muito bem quais são as suas realidades, mas, muita gente vive falando mal das bandas cover, falando mal que o público de banda cover lota e enche noites após noites as casas noturnas, e que nos eventos autorais a galera não comparece, acho que essa comparação é uma ignorância gigantesca, pois o público que frequenta shows de banda cover são totalmente diferentes dos que comparecem aos eventos de bandas autorais, claro, salva as exceções, tem cara que gosta de música, então ele vai no autoral, vai no cover, toma a sua cerveja no som mecânico e por aí vai, pois esse cara faz parte do role, é um frequentador da noite, seja ela no autoral ou não. Outra coisa que vejo é a comparação e o desprezo aos músicos de bandas cover, comparando essas bandas com bandas autorais, cara, os caras que tocam em bandas cover são músicos, iguais aos das bandas autorais, não existe diferença na questão profissional, a única coisa que existe na minha opinião é proposta, pois um é claramente comercial e o outro é claramente artístico, e é aqui que a coisa pega na minha opinião, muitas vezes os produtores e casas, não dão a devida atenção, espaço e valorização artística a esses profissionais, pois é óbvio, que para os produtores e casas, sim, o mais rentável sempre será o cover, pois menor que seja, ainda é mais rentável, não temos uma cultura forte de valorização do artista autoral e por sua vez, o produtor e o proprietário da casa noturna precisa sobreviver, já o artista autoral não (aqui fui irônico, ok?). Referente a valorização do trabalho autoral depende quem o vê, na minha opinião esse ano de 2017 é o ano que mais vejo se falar do tal autoral, onde mais vejo shows, aqui em SP, todo final de semana tem show autoral, é hardcore, é punk, é metal, é rock and roll, na internet os meios de comunicação bombam, é notícia para cá, é lançamento para lá, é show para cá entre outros, isso é fantástico, pois estou acompanhando a verdadeira valorização, hoje a qualidade e o cuidado que o artista autoral vive, é magnífico, porém na prática, no dia a dia do músico, na contabilidade no final do mês, tenho certeza de que não é da mesma forma, tenho certeza de que no final do mês a conta não fecha de forma positiva, assim temos duas vertentes (depende quem o vê) a visão da mídia para o público e a visão da banda diante das dívidas, mesmo diante disso, acho que esse atual momento (final de 2016 e 2017) é o começo de um enorme processo de reconhecimento do trabalho autoral, tenho certeza de que se esse processo continuar da forma acertava como est… Ler mais
Quais são as maiores dificuldades na realização dos eventos lá migra?
Sem pensar muito, te digo, o único problema e a única dificuldade se resume em uma única palavra “FINANCEIRO”, hoje não tenho nenhuma dificuldade na organização de eventos, preciso muito, e busco, dia após dia, um apoio financeiro para os eventos do Coletivo La Migra Fest, porém sei que a atual situação financeira dos nossos empresários e micro empreendedores não está fácil. Fora isso, não tenho problema algum, tudo é muito bem elaborado, as parcerias que criamos neste quase três anos são muito boas, de 2014 à 2016 foi foda, pois não sabíamos como fazer, não tínhamos a maturidade de hoje, ainda temos muito que aprender, muito que vivenciar, porém, acredito que estamos no caminho certo, acredito que a tendência é só melhorar, acredito que as expectativas para os próximos meses e para os próximos anos só tem a crescer. Neste ano de 2017 fechamos uma grande parceria com a casa Augusta 339, os caras são extremamente receptivos e nos dão o total apoio, estamos residentes na principal rua noturna da capital, promovendo um evento extremamente underground e no horário noturno uma vez por mês, a meses atrás, eu nunca teria noção de que isso seria possível, acho que a cada dia que passa, o projeto se torna ainda mais sólido, ainda mais firme e o melhor, estamos aos poucos ganhando a confiança da galera, pois a cada dia que passa a estrutura dos eventos estão ainda melhores. Todas as etapas de se formar um evento hoje, estão dentro das nossas expectativas, não oferecemos muito, tudo é feito em conjunto, tudo é feito com muita garra e determinação, todo prejuízo é encarado como um aprendizado e todo evento é finalizado como uma vitória, as bandas que participam dos eventos entendem esse processo, pois tudo desde a convocação até a finalização do evento, todo o processo é feito com a total transparência. Referente ao público, onde 70% ou mais dos produtores e bandas reclamam, eu não tenho o que reclamar, já realizei eventos com zero de público, banda tocando para banda. Hoje nestes três eventos que realizamos em 2017, tivemos uma média de 50 pessoas presentes, isso para mim está ótimo, pois na minha visão, o underground é o opositor, é o submundo, não somos uma produtora, somos o underground, assim a característica e a proposta dos nossos eventos é essa, claro, ter um público com 200 ou 300 pessoas é fantástico, porém não é a proposta dos eventos La Migra e nem a nossa realidade hoje, pois na minha visão o resgate do sub mundo e o resgate das tradições é o mais importante neste momento.
Na sua visão como as mídias são vistas hoje? Houve mudança ao correr dos anos?
Cara eu acredito que sim, o trabalho desenvolvido hoje pela galera da imprensa/mídia especializada é formidável, para aqueles que realmente se interessam por informações em primeira mão, essa galera está recheada de bons sites, páginas, blogs, programas e canais com colunistas/redatores de primeiro nível, o público que acessa, que lê/assiste/ouve esses artigo/novidades/entrevistas por completo é um público seleto e fiel, além do que, essa galera fiel que curte, que acompanha esse trabalho, que gosta daquele conteúdo, ajuda voluntariamente ou involuntariamente na multiplicação deste trabalho, acho que essa movimentação é o mais importante de todos, que acaba superando qualquer volume numérico de acessos. Referente ao passar dos anos, eu senti muita diferença na virada do ano passado (2016) para este (2017), muita coisa nova surgiu, muita gente nova se destacando, muitos meios de comunicação promovendo shows, muitos meios de comunicação dando mais espaço as bandas de pequeno porte, isso é fantástico, se você for comparar a quantidade de sites, blogs, páginas de facebook, rádios online, programas online e canais do youtube especializados destes 4 meses de 2017, com os 4 primeiros meses de 2016, tenho certeza de que você terá um BOOM!!! de evoluções. Tentando fazer a mesma análise, mas desta vez comparando alguns anos atrás, com o atual momento, vejo nitidamente a mudança de cultura da galera, hoje o número de pessoas que vestem a camisa e que acompanham fielmente a nossa cena é bem pequeno, a grande maioria não busca se informar e quando tem as informações mastigadas em mãos, não se interessa na leitura ou não tem saco para ler, aos poucos estamos perdendo algumas tradições que seguíamos a anos atrás, isso pode ser até normal para alguns, pois o processo de educação e cultura da nossa sociedade e um caso a parte, por isso que o trabalho destes guerreiros das mídias especializadas é de extrema importância, pois aos poucos vamos resgatando as origens, aos poucos vamos resgatando as verdadeiras linhas do movimento Underground, mostrando o quanto é importante o processo de valorização das culturas de minorias e principalmente dos artistas/músicos que fazem essa grande roda girar.
Quais serão os próximos passos a curto e longo prazo do coletivo?
Temos uma mais uma edição da coletânea internacional para realizar o lançamento, o primeiro volume aconteceu em parceria com o selo argentino “Violent by Desire” agora estamos com uma parceria com um selo Equatoriano que ainda não posso revelar, iremos realizar o lançamento seguindo o modelo da versão anterior, será 7 bandas brasileiras e 7 bandas equatorianas, esse lançamento irá acontecer no segundo semestre de 2017. Os eventos do Coletivo La Migra Fest se mantem até o mês de setembro, mais uma ano não iremos completar o ano até o mês de Novembro, pois devido a algumas organizações pessoais iremos com os eventos até setembro, em 2018 os eventos retornar no mesmo modelo sendo um evento por mês porém ainda sem local pré definido, como o relacionamento com a casa Augusta 339 está muito bom, acredito que ficaremos por lá mesmo. Os demais trabalhos com o site continuam firme e forte sem pausas, mantendo todas as tradições já desenhadas neste atual momento. Por enquanto é isso, mas como não consigo ficar parada pode ser que algo novo brote até o início de 2018.
Quais serão as principais ações do coletivo no segundo semestre?
Cara neste segundo semestre não teremos muita coisa com relação aos eventos, realizamos o evento de julho com as bandas Gestos Grosseiros, Crucifixion BR, Infernal Course e Head Krusher e estamos com dois agendados que é o do mês de agosto que acontece dia 05 agora com as banda Burnkill, MadDög, Evil Sense e Falange mais o do mês de setembro. Esse ano vamos finalizar as atividades dos eventos no mês setembro por razões pessoais, porém, voltamos a todo vapor em fevereiro de 2018 como manda a tradição. Tenho que me focar mais nas resenhas pois a pilha de CDs está enorme e alguns trabalhos estão atrasados e continuar com a demanda das entrevistas para o Coletivo La Migra assim acredito que o volume de resenhas é entrevistas suba nos próximos meses. Por parte dos lançamentos da Coletivo La Migra Records temos três lançamentos previstos para esse ano, um sendo o split das bandas Harpago e Antroforce esse lançamento é muito bacana pois no passado esse já foi lançado por apenas para a versão LP, agora estamos envolvidos com mais alguns selos e realizando esse relançamento no formato Compact Disc, acredito que ainda neste mês de julhi já será distribuído para venda. Temos o lançamento do álbum “The Choice” da banda Hierarchical Punishment trazendo algumas músicas ao vivo e regravações da demo “Res Derelicta” de 2001 esse material será lançado em outubro e para finalizar a agenda de lançamentos temos o relançamento da coletânea Brasil e Argentina do projeto Coletivo La Migra em parceria com o selo Violent By Desire da Argentina, o relançamento da coletânea ainda não tem data definida mas até o fim deste ano sai. Acho que para esse segundo semestre é isso cara, muito trabalho e assim que deve se manter.
Como você avalia esses primeiro 7 meses do ano?
Sensacional é a palavra certa, neste 7 meses de 2017 conseguimos dar continuidade em muitas coisas e principalmente transformar novas oportunidade em ações práticas. Referente aos eventos do Coletivo La Migra Fest estamos com um relacionamento muito bacana com a casa Augusta 339, a casa é espetacular que além de ser uma casa propicia aos nossos eventos ainda temos um parceria formidável com todos os envolvidos do local, os eventos estão rolando de uma forma formidável além da presença do público nos eventos, o número de pessoas presentes nos nossos eventos podem ser considerada baixa sobre outros olhos porém para nós a galera está junto e fazendo uma grande diferença evento após evento. Nestes 7 meses conseguimos lançar duas coletâneas do selo Coletivo La Migra Records, uma com as bandas participantes do primeiro evento do ano e a segunda com 14 bandas, sendo 7 brasileiras e 7 argentina, isso foi um marco para nós pois esse é o primeiro lançamento internacional que fizemos em parceria com o selo Violent By Desire da argentina. Nestes 7 meses fechamos uma parceria mais que importante para nós, a partir deste ano temos a dupla Tarso e Pierre junto conosco, esses monstros fazem parte do Canal Pit & Bull e em 100% dos eventos La Migra eles estão conosco nos ajudando com o registro áudio e visual do evento, fazendo entrevistas e registrando os eventos com fotos e vídeos. O grande amigo Alcides Burn também veio para o time do Coletivo La Migra, esse monstro das artes gráficas ficou responsável por 100% das arte gráficas dos cartazes e das coletâneas do Coletivo. Caio Ribeiro do estúdio Stage Records, Caio ficou responsável por 100% das remasterizações dos áudios das coletâneas do Coletivo. Nei Batera veio também para o time, ajudando nas divulgações dos eventos em seu programa na Dark Rádio Brasil, além de divulgar rotineiramente o Programa Samhain faz especiais com as bandas participantes dos eventos. Esse ano comecei a resenhar e tive uma ótima resposta do público e das bandas, o recebimento de materiais está sensacional e o trabalho está mais ardo do que nunca. Assim posso dizer que o ano de 2017 até o momento está espetacular e assim deve se manter.
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Considerações Finais:
Pois bem gostaria de agradecer imensamente pela oportunidade aqui prestada, para nós é uma enorme honra poder repassar um pouco sobre os nossos trabalhos, muito obrigado Iúri e Cultura em Peso pela oportunidade de multiplicar os nossos trabalhos. Gostaria de aproveitar o momento para agradecer pessoas importantes do nossos dia a dia que realmente fazem a diferença, obrigado Max Oliveira, Alcides Burn da Burn Artwork, Tarso Araújo e Pierre Cortes do Canal Pit & Bull, Vivian Oliveira da Valrock Zine, Tulio Mota da casa Augusta 339 e todos os sites, blogs e páginas no facebook que nos apoiam e nos ajudam a multiplicar ainda mais o trabalho sério que o Coletivo La Migra vem realizando. Em especial gostaria de agradecer todas as bandas que de alguma forma já trabalharam conosco e principalmente ao público que comparece aos eventos do Coletivo La MigraFest.