Salve bangers, a resenha de hoje é sobre a bandaça o ESTADO LAICO e seu primeiro e recém lançado EP Vai pro lixo da história.

A banda Estado Laico foi formada no primeiro semestre de 2022 na cidade de Guarulhos – Brasil com a proposta de fazer um som totalmente rápido, direto e extremo com influências tanto no Hardcore, Grind, Crust e Death Metal. Somado a uma profunda revolta contra todas opressôes sociais o resultado é um EP fulminante, viceral, agressivo, uma bomba, ou como se diz, devastação total !

O EP de apenas 5:31 min com 5 faixas é de tirar o fôlego. Na primeira faixa Sectário de 40 segundos, o som começa veloz, com riffs sólidos e excelentes levadas de Blast Beat e Skank Beat mostrando que o que vem pela frente promete ser pesado. Na segunda faixa LIXO a violência sonora continua, uma pedrada, ótimo groove do baixo com as excelentes levadas extremas da batera, ótimas mudanças na base e entrando também no groove, com um encerramento veloz e brutal, que faixa sensacional.

Seguimos para a 3º faixa Não Confio, que começa com uma levada Skank Beat HC colocando velocidade no som, um refrão forte, riffs pesados e com execelentes bumbos contínuos no final, o som é uma porrada. Entramos na penúltima faixa aos 3:18 do EP e acreditem, já foram 3 minutos intensos até agora, a faixa é a Cristopata que segue em plena velocidade também com ótimos bumbos contínuos e blast beats.

Satan a última faixa consolida tudo que a banda mostrou até agora riffs sólidos, mudanças rápidas na base, batera explosiva, diversificada bumbos violentos e com ótimas variaçoes nas levadas brutais de Skank Beats e Blast Beats. Foram 5:31 de tirar o fôlego, também destaco a grande performance do vocalista Raimundo.

Com letras fortes e uma severa crítica aos mecanismos de opressão social, o Estado Laico mostra a força e mistura sonora do underground brasileiro, influências como Ratos de Porão, Facada, Desalmado, Manger Cadavre?, Rot e Krisiun para citar alguns mas com uma identidade própria. Excelente EP excelente banda.

Fernando Roldão – Baixo
Guilherme Falconeri – Guitarra
Ulisses Terminal – Bateria
Raimundo Rodrigues – Vocal

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