Vilar de Mouros uma vila com pouco mais de 725 residentes, é invadida para 4 dias de música em comunhão com a natureza, para a edição numero 52 do mais antigo festival da Península Ibérica! No recinto com o palco ao fundo, o sol ainda ia alto e o publico já estava  bastante composto, esperavam ansiosamente o arranque do festival.

Vilar de Mouros | Photo @aliveandclikin – @culturaempeso
Vilar de Mouros | Photo @aliveandclikin – @culturaempeso

A abertura ficou a cargo dos Micomaníacos, banda local de rock que se apresentou à altura desta missão e agradeceram a oportunidade desta sua estreia.

Micomaniacos | Photo @aliveandclikin – @culturaempeso

Seguiram-se os nova iorquinos THE LAST INTERNATIONALE liderados por Delila Paz e Edgey Pires com forte ligação a Portugal. Delila agradeceu à estilista portuguesa responsável pela sua roupa em palco. Apresentaram-se com uma energia, entrega e interação contagiantes.

The Last Internationale | Photo @aliveandclikin – @culturaempeso

Terminaram a sua atuação com a música pela Liberdade “Grândola Vila Morena”, de Zeca Afonso com projeção em vídeo, que se tornou um momento de muita emoção com vários elementos do publico a subir a palco a convite da vocalista Delila Paz!

The Last Internationale | Photo @aliveandclikin – @culturaempeso

Já era noite quando entraram em palco os britânicos Enter Shikari, liderados por Chris Batten com o seu Rock eletrónico. Apresentaram-se distribuídos num palco com elevações que projetava luzes e imagens com cor vibrante. Começaram a sua atuação com “Set Me on Fire” e foi mesmo isso que aconteceu! Era impossível não sentir o corpo a seguir o ritmo da música!

Enter Shikari | Photo @aliveandclikin – @culturaempeso

Seguiu-se o nome mais aguardado da noite, os Limp Bizkit de Fred Durst. A banda norte americana começou com o tema “Out of Style” com entrega e interação do publico que vibrava e saltava a cada música. O vocalista chamou a palco 2 fãs durante a musica “Dad Vibes” para com ele dançarem, mas rapidamente disse que achou que tinha sido boring, uma vez que estes passaram o tempo em palco com os telemóveis a tirar selfies.

Limp Bizkit | Photo @aliveandclikin – @culturaempeso
Limp Bizkit | Photo @aliveandclikin – @culturaempeso

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Clássicos como “My Way” e “Nookie” não foram esquecidos com o publico a acompanhar cada refrão a plenos pulmões com a banda. “I´m the guy from the airport”! lia-se num cartaz que chamou a atenção de Fred Durst. Este contou que tinha conhecido no aeroporto, Márcio Gomes um fã da banda que lhe pediu para tirar uma selfie, pedindo ainda para cantar “Full Nelson” no concerto que iam dar. O “rapaz do aeroporto” foi então chamado a palco para realizar o seu sonho e esteve sem dúvida à altura com energia e entrega. Foi um dos momentos altos da noite!

Limp Bizkit | Photo @aliveandclikin – @culturaempeso

O frontman dos Limp Bizkit recusava-se a acabar o concerto por ali, apesar de já ter terminado o tempo previsto para a banda, dizendo que tinha que tocar mais 2 músicas, e foi assim que com “Boiler” e “Break Stuff” encerraram de forma apoteótica a sua atuação deixando o publico em êxtase!

Limp Bizkit | Photo @aliveandclikin – @culturaempeso

O fecho desta primeira noite do festival ficou a cargo dos veteranos Xutos & Pontapés que arrancaram com “Som da Frente”“Esquadrão da Morte”. Durante “Chuva Dissolvente” foi chamado a palco o fã Pedro Cardoso para realizar o sonho de acompanhar a banda em guitarra acustica. Passaram ainda por temas clássicos como “Contentores”, “Não Sou o Único”, “A Minha Casinha” terminando com chave de ouro com “Homem do Leme” em versão acústica.

Xutos & Pontapés | Photo @aliveandclikin – @culturaempeso

Estava assim encerrada a primeira noite do festival, com incidência sobretudo no tão aguardado regresso de Limp Bizkit a terras lusas. Num dia dedicado sobretudo ao rock nas suas várias vertentes, foram várias as gerações presentes e de diversos âmbitos musicais.

 

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